professora Remédios
- maria dos Remédios S. da silva
- sou a professora Remédios, que constrói vínculos a partir da interação com a criança, através do diálogo,respeitando a forma de manifestar-se dessa criança.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
HABEAS PINHO RONALDO CUNHA LIMA:
HABEAS PINHO – Ronaldo Cunha Lima
HABEAS PINHO – Ronaldo Cunha Lima
Em 1955 em Campina Grande, na Paraíba, um grupo de boêmios fazia serenata numa madrugada do mês de junho, quando chegou a polícia e apreendeu o violão. Decepcionado, o grupo recorreu aos serviços do advogado Ronaldo Cunha Lima, então recentemente saído da Faculdade e que também apreciava uma boa seresta. Ele peticionou em Juízo, para que fosse liberado o violão.
Aquele pedido ficou conhecido como "Habeas Pinho" e enfeita as paredes de escritórios de muitos advogados e bares de praias no Nordeste.
Mais tarde, Ronaldo Cunha Lima foi eleito Deputado Estadual, Prefeito de Campina Grande, Senador da República, Governador do Estado e Deputado Federal.
Eis a famosa petição.
HABEAS PINHO
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da 2ª Vara desta Comarca :
O instrumento do crime que se arrola
Neste processo de contravenção
Não é faca, revólver nem pistola.
É simplesmente, doutor, um violão.
Um violão, doutor, que na verdade
Não matou nem feriu um cidadão.
Feriu, sim, a sensibilidade
De quem o ouviu vibrar na solidão.
O violão é sempre uma ternura,
Instrumento de amor e de saudade.
Ao crime ele nunca se mistura.
Inexiste entre eles afinidade.
O violão é próprio dos cantores,
Dos menestréis de alma enternecida
Que cantam as mágoas e que povoam a vida
Sufocando suas próprias dores.
O violão é música e é canção,
É sentimento de vida e alegria,
É pureza e néctar que extasia,
É adorno espiritual do coração.
Seu viver, como o nosso, é transitório,
Porém seu destino se perpétua.
Ele nasceu para cantar na rua
E não para ser arquivo de Cartório.
Mande soltá-lo pelo Amor da noite
Que se sente vazia em suas horas,
Para que volte a sentir o terno açoite
De suas cordas leves e sonoras.
Libere o violão, Dr. Juiz,
Em nome da Justiça e do Direito.
É crime, porventura, o infeliz,
cantar as mágoas que lhe enchem o peito?
Será crime, e afinal, será pecado,
Será delito de tão vis horrores,
perambular na rua um desgraçado
derramando na rua as suas dôres?
É o apelo que aqui lhe dirigimos,
Na certeza do seu acolhimento.
Juntando esta petição aos autos nós pedimos
e pedimos também DEFERIMENTO.
Ronaldo Cunha Lima, advogado.
O juiz Arthur Moura sem perder o ponto deu a sentença no mesmo tom:
"Para que eu não carregue
Muito remorso no coração,
Determino que seja entregue,
Ao seu dono, o malfadado violão!“
Ronaldo Cunha Lima - Ex- Prefeito de Campina Grande-PB; Ex-Governador do Estado da Paraíba; Membro do Pen Clube do Brasil; Membro da Academia Paraibana de Letras; Senador da República; Deputado Federal e Secretário de Governo.
"Ronaldo Cunha Lima é um poeta por essência da paixão medida. Ele nos traz, em sua poesia, uma visão do amor se alongando em canto libertário" EDILBERTO COUTINHO
" Ronaldo Cunha Lima realiza uma obra que transcende ao circunstancial para inserir-se, definitivamente, no corpus da melhor literatura brasileira. Livre pensador, é um guia experimentado, calejado nas lides desta Terra. É uma generosa fonte de hipóteses de trabalho para o mundo de pendências que o homem moderno acumulou e para as quais desesperadamente busca soluções. É uma baliza, um farol nesse instante cósmico da curva da evolução, onde se acentuam paradoxos. É, enfim, daquelas figuras humanas que um coração verdadeiramente desperto só tem a agradecer aos deuses por ter um dia conhecido". VALMIR CAMPELO - Senador
CANSADO DE SOFRER DO MAL DE AMOR
Cansado de sofrer do mal de amor
procurei proteger meu coração
e comecei a grande construção
da minha fortaleza interior.
Fiz vigas de concreto contra a dor,
revesti as paredes de razão,
portas, janelas, piso, elevador,
tudo impermeável à emoção.
Como não tem no mundo quem não falhe,
esqueci, entretanto, de um detalhe,
e meu trabalho não ficou completo.
Meu coração, em paz, adormecido,
acordou, de repente, com um ruído:
Era a saudade entrando pelo teto.
É BEM MELHOR A GENTE NÃO SE VER
É bem melhor a gente não se ver.
A distância elimina cicatrizes
do amor que morre, mas que tem raízes,
que com o tempo também irão morrer.
O melhor que se faz é entender
que distantes seremos mais felizes.
Eu nunca saberei o que tu dizes
e o que eu digo jamais irás saber.
Bem mais tarde - quem sabe - eu já velhinho,
a gente ainda se encontre no caminho
coberto de lembranças que guardei,
e tu possas, sem mágoas, sem desgosto,
presentear-me um beijo no meu rosto,
dizendo bem baixinho - "JÁ TE AMEI".
DE SUAS MÃOS GUARDEI AQUELE ACENO
De suas mãos guardei aquele aceno
e do gesto tirei muitas lições.
A verdade de todos os silêncios
e a mentira de muitas confissões.
Das frases eu guardei umas palavras,
das palavras guardei todos os sons.
Um eco renovado aos meus ouvidos,
para lembrança dos momentos bons.
Do seu rosto guardei o seu sorriso
e do riso guardei as ironias,
mas da boca guardei os beijos seus.
Dos seus olhos guardei o seu olhar,
inseguro, indeciso, a duvidar
do próprio instante em que me disse adeus.
HAVEREI DE TE AMAR A VIDA INTEIRA
Haverei de te amar a vida inteira
Mesmo unilateral o bem querer,
é forma diferente de se ter,
sem nada se exigir da companheira.
Haverei de te amar a vida inteira,
(não precisa aceitar, basta saber),
pois amor que faz bem e dá prazer
a gente vive de qualquer maneira.
Eu viverei de sonhos e utopias,
realizando as minhas fantasias,
tornando cada qual mais verdadeira.
Eu te farei presente em meus instantes.
Supondo que seremos sempre amantes,
haverei de te amar a vida inteira.
O MEDO E A FALTA
Você me traz medo,
você me faz falta.
A diferença entre o medo e a falta
é que o medo você sabe quando tem,
e na falta você sente que não tem.
A falta, com o medo, sobressalta.
Entre o medo que você me traz
e a falta que você me faz,
você é o medo que me falta.
NÃO MALDIGO OS VERSOS QUE LHE FIZ
Não maldigo os versos que lhe fiz,
embora não devesse tê-los feito.
São versos que nasceram do meu peito,
mas frutos de um amor muito infeliz.
São versos que guardam o que não quis
guardar daquele nosso amor desfeito.
Relendo-os sofro, e sofrendo aceito
o que o destino fez como juiz.
Não os maldigo, não. Não os maldigo.
Vou guardá-los em mim como castigo,
para no amor eu escolher direito.
Só porque nesse amor não fui feliz,
não maldigo os versos que lhe fiz,
embora não devesse tê-los feito.
O QUE VAI FICAR
Não importa
que da despedida não fique nada.
Bastam as outras coisas
que já vão ficar:
Do muito que nos vimos,
pelo menos um olhar
há de ficar.
De tudo o que dissemos,
pelo menos uma palavra
vai ficar.
Do quanto nós fizemos,
pelo menos um gesto
vai ficar.
Do quanto nós fizemos,
pelo menos um pouco de amor
há de ficar.
E pelo que vimos,
pelo que dissemos,
pelo que fizemos
e pelo que amamos,
pelo menos em lembrança
um no outro vai ficar.
QUERIA TE ODIAR, MAS NÃO CONSIGO
Queria te odiar, mas não consigo.
(O ódio que chega a mim vai logo embora)
Entre o amor de ontem e a dor de agora,
mais forte é o sentimento mais antigo.
Prefiro relembrar e ter comigo
as emoções que já vivi outrora.
E quero é que o amor a toda hora
encontre na minh'a alma o seu abrigo.
Odiar-te porque ? Por que negaste
uma história de amor que tu jurasse
eterna na constância e no prazer ?
Em nome do perdão que tudo faz,
e por querer, também, viver em paz,
em vez de te odiar, vou te esquecer.
http://www.fatoseletras.com.br/poetaronaldoclima.html
HABEAS PINHO – Ronaldo Cunha Lima
Em 1955 em Campina Grande, na Paraíba, um grupo de boêmios fazia serenata numa madrugada do mês de junho, quando chegou a polícia e apreendeu o violão. Decepcionado, o grupo recorreu aos serviços do advogado Ronaldo Cunha Lima, então recentemente saído da Faculdade e que também apreciava uma boa seresta. Ele peticionou em Juízo, para que fosse liberado o violão.
Aquele pedido ficou conhecido como "Habeas Pinho" e enfeita as paredes de escritórios de muitos advogados e bares de praias no Nordeste.
Mais tarde, Ronaldo Cunha Lima foi eleito Deputado Estadual, Prefeito de Campina Grande, Senador da República, Governador do Estado e Deputado Federal.
Eis a famosa petição.
HABEAS PINHO
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da 2ª Vara desta Comarca :
O instrumento do crime que se arrola
Neste processo de contravenção
Não é faca, revólver nem pistola.
É simplesmente, doutor, um violão.
Um violão, doutor, que na verdade
Não matou nem feriu um cidadão.
Feriu, sim, a sensibilidade
De quem o ouviu vibrar na solidão.
O violão é sempre uma ternura,
Instrumento de amor e de saudade.
Ao crime ele nunca se mistura.
Inexiste entre eles afinidade.
O violão é próprio dos cantores,
Dos menestréis de alma enternecida
Que cantam as mágoas e que povoam a vida
Sufocando suas próprias dores.
O violão é música e é canção,
É sentimento de vida e alegria,
É pureza e néctar que extasia,
É adorno espiritual do coração.
Seu viver, como o nosso, é transitório,
Porém seu destino se perpétua.
Ele nasceu para cantar na rua
E não para ser arquivo de Cartório.
Mande soltá-lo pelo Amor da noite
Que se sente vazia em suas horas,
Para que volte a sentir o terno açoite
De suas cordas leves e sonoras.
Libere o violão, Dr. Juiz,
Em nome da Justiça e do Direito.
É crime, porventura, o infeliz,
cantar as mágoas que lhe enchem o peito?
Será crime, e afinal, será pecado,
Será delito de tão vis horrores,
perambular na rua um desgraçado
derramando na rua as suas dôres?
É o apelo que aqui lhe dirigimos,
Na certeza do seu acolhimento.
Juntando esta petição aos autos nós pedimos
e pedimos também DEFERIMENTO.
Ronaldo Cunha Lima, advogado.
O juiz Arthur Moura sem perder o ponto deu a sentença no mesmo tom:
"Para que eu não carregue
Muito remorso no coração,
Determino que seja entregue,
Ao seu dono, o malfadado violão!“
Ronaldo Cunha Lima - Ex- Prefeito de Campina Grande-PB; Ex-Governador do Estado da Paraíba; Membro do Pen Clube do Brasil; Membro da Academia Paraibana de Letras; Senador da República; Deputado Federal e Secretário de Governo.
"Ronaldo Cunha Lima é um poeta por essência da paixão medida. Ele nos traz, em sua poesia, uma visão do amor se alongando em canto libertário" EDILBERTO COUTINHO
" Ronaldo Cunha Lima realiza uma obra que transcende ao circunstancial para inserir-se, definitivamente, no corpus da melhor literatura brasileira. Livre pensador, é um guia experimentado, calejado nas lides desta Terra. É uma generosa fonte de hipóteses de trabalho para o mundo de pendências que o homem moderno acumulou e para as quais desesperadamente busca soluções. É uma baliza, um farol nesse instante cósmico da curva da evolução, onde se acentuam paradoxos. É, enfim, daquelas figuras humanas que um coração verdadeiramente desperto só tem a agradecer aos deuses por ter um dia conhecido". VALMIR CAMPELO - Senador
CANSADO DE SOFRER DO MAL DE AMOR
Cansado de sofrer do mal de amor
procurei proteger meu coração
e comecei a grande construção
da minha fortaleza interior.
Fiz vigas de concreto contra a dor,
revesti as paredes de razão,
portas, janelas, piso, elevador,
tudo impermeável à emoção.
Como não tem no mundo quem não falhe,
esqueci, entretanto, de um detalhe,
e meu trabalho não ficou completo.
Meu coração, em paz, adormecido,
acordou, de repente, com um ruído:
Era a saudade entrando pelo teto.
É BEM MELHOR A GENTE NÃO SE VER
É bem melhor a gente não se ver.
A distância elimina cicatrizes
do amor que morre, mas que tem raízes,
que com o tempo também irão morrer.
O melhor que se faz é entender
que distantes seremos mais felizes.
Eu nunca saberei o que tu dizes
e o que eu digo jamais irás saber.
Bem mais tarde - quem sabe - eu já velhinho,
a gente ainda se encontre no caminho
coberto de lembranças que guardei,
e tu possas, sem mágoas, sem desgosto,
presentear-me um beijo no meu rosto,
dizendo bem baixinho - "JÁ TE AMEI".
DE SUAS MÃOS GUARDEI AQUELE ACENO
De suas mãos guardei aquele aceno
e do gesto tirei muitas lições.
A verdade de todos os silêncios
e a mentira de muitas confissões.
Das frases eu guardei umas palavras,
das palavras guardei todos os sons.
Um eco renovado aos meus ouvidos,
para lembrança dos momentos bons.
Do seu rosto guardei o seu sorriso
e do riso guardei as ironias,
mas da boca guardei os beijos seus.
Dos seus olhos guardei o seu olhar,
inseguro, indeciso, a duvidar
do próprio instante em que me disse adeus.
HAVEREI DE TE AMAR A VIDA INTEIRA
Haverei de te amar a vida inteira
Mesmo unilateral o bem querer,
é forma diferente de se ter,
sem nada se exigir da companheira.
Haverei de te amar a vida inteira,
(não precisa aceitar, basta saber),
pois amor que faz bem e dá prazer
a gente vive de qualquer maneira.
Eu viverei de sonhos e utopias,
realizando as minhas fantasias,
tornando cada qual mais verdadeira.
Eu te farei presente em meus instantes.
Supondo que seremos sempre amantes,
haverei de te amar a vida inteira.
O MEDO E A FALTA
Você me traz medo,
você me faz falta.
A diferença entre o medo e a falta
é que o medo você sabe quando tem,
e na falta você sente que não tem.
A falta, com o medo, sobressalta.
Entre o medo que você me traz
e a falta que você me faz,
você é o medo que me falta.
NÃO MALDIGO OS VERSOS QUE LHE FIZ
Não maldigo os versos que lhe fiz,
embora não devesse tê-los feito.
São versos que nasceram do meu peito,
mas frutos de um amor muito infeliz.
São versos que guardam o que não quis
guardar daquele nosso amor desfeito.
Relendo-os sofro, e sofrendo aceito
o que o destino fez como juiz.
Não os maldigo, não. Não os maldigo.
Vou guardá-los em mim como castigo,
para no amor eu escolher direito.
Só porque nesse amor não fui feliz,
não maldigo os versos que lhe fiz,
embora não devesse tê-los feito.
O QUE VAI FICAR
Não importa
que da despedida não fique nada.
Bastam as outras coisas
que já vão ficar:
Do muito que nos vimos,
pelo menos um olhar
há de ficar.
De tudo o que dissemos,
pelo menos uma palavra
vai ficar.
Do quanto nós fizemos,
pelo menos um gesto
vai ficar.
Do quanto nós fizemos,
pelo menos um pouco de amor
há de ficar.
E pelo que vimos,
pelo que dissemos,
pelo que fizemos
e pelo que amamos,
pelo menos em lembrança
um no outro vai ficar.
QUERIA TE ODIAR, MAS NÃO CONSIGO
Queria te odiar, mas não consigo.
(O ódio que chega a mim vai logo embora)
Entre o amor de ontem e a dor de agora,
mais forte é o sentimento mais antigo.
Prefiro relembrar e ter comigo
as emoções que já vivi outrora.
E quero é que o amor a toda hora
encontre na minh'a alma o seu abrigo.
Odiar-te porque ? Por que negaste
uma história de amor que tu jurasse
eterna na constância e no prazer ?
Em nome do perdão que tudo faz,
e por querer, também, viver em paz,
em vez de te odiar, vou te esquecer.
http://www.fatoseletras.com.br/poetaronaldoclima.html
MEIOS DE TRANSPORTES NA PARAÍBA;
Meios de Transportes na Paraíba
Os meios de transportes têm como função principal o deslocamento de pessoas e/ou mercadorias de um lugar para outro. Este deslocamento poderá ser feito por vias terrestres; subdivididos em: RODOVIÁRIOS e FERROVIÀRIOS; por vias MARÍTIMAS; por vias FLUVIAIS (rios); por vias AÉREAS.
Rodoviários
O Estado da Paraíba é servido por rodovias federais e estaduais. A Paraíba é cortada por duas importantes rodovias brasileiras, BR-101 (ou Translitorânea) e a BR-230 (ou Transamazônica).
As principais rodovias na Paraíba são:
BR-101 (Translitorânea) que liga o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, passando por muitas capitais e cidades importantes do Brasil. Seu trecho na Paraíba, atualmente em fase de duplicação, passa por Bayeux, Santa Rita e João Pessoa.
BR-230 que faz parte da Transamazônica, inicia-se em Cabedelo e integra a região Nordeste ao Norte do País. Percorre o Estado no sentido leste/oeste, passando por João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras. Encontra-se atualmente em processo de duplicação.
BR-104 : É uma rodovia federal longitudinal do Brasil. Seu ponto inicial fica na cidade de Macau (Rio Grande do Norte), e o fim, em Maceió (Alagoas). Passa pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
O trecho da Paraíba integra o chamado Anel do Brejo, que liga vários municípios do interior paraibano entre si, ligando-se ainda com várias cidades do interior de Pernambuco.
BR-412 : É uma rodovia de ligação. É uma rodovia, relativamente curta, com sua localização restrita ao estado da Paraíba. Tem início na BR-230, um pouco depois de Campina Grande, passa pelo município de Sumé, e termina em Monteiro, quando então, vira BR-110.
BR-427 : É uma rodovia de ligação, com início em Pombal, na Paraíba, e término em Currais Novos, no Rio Grande do Norte, quando a estrada passa a se denominar BR-226, que vai até Natal. É a estrada mais importante da região do Seridó.
BR-110 : Em Pernambuco, possui trechos em pavimentação entre Petrolândia e Ibimirim e passa por São José do Egito antes de entrar na Paraíba. Neste estado, por sua vez, torna-se rodovia estadual (PB-110) e segue em direção ao norte, passando por Mossoró, no Rio Grande do Norte, e terminando a concessão federal no município de Areia Branca.
DUPLICAÇÃO DA BR 101/NE Sem as sombras da crise A rodovia que nas décadas de 70 e 80 era mais conhecida como Translitorânea já não é mais a mesma. Não só por ter mudado de nome, mas principalmente pela ênfase e importância que assumiu nos últimos anos como principal ligação entre o Nordeste, o Sudeste e o Sul do país. Com seus 4.553 quilômetros de extensão a BR-101 passa por 12 estados e em oito deles cruza as capitais. Se a estrada continua cortando o litoral, já o faz oferecendo aos usuários mais rapidez e segurança, usando os principais artifícios que o avanço da tecnologia e as novas técnicas de engenharia trouxeram. Este é o caso da ampliação de capacidade, ou duplicação, que se executa entre Natal (RN) e Palmares (PE). Nesta extensão de 335,7 quilômetros a rodovia mais que dobra sua capacidade de tráfego com a construção de uma pista toda em concreto, novas pontes, viadutos, acessos, passarelas, variantes e vias marginais nas áreas urbanas. Com três lotes de obras iniciados em 2005 e outros cinco em 2006, a duplicação será concluída em 2010. Mas a obra, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), já beneficia inúmeros usuários com a entrega de vários trechos. É aí que a força do empreendimento do Governo Federal aponta para o caminho do desenvolvimento regional, alheio às previsões mais sombrias de crise mundial. Nas variantes de Ribeirão (km 148 – km 152) e de Araruna (km 158 – k, 161,5), ambas em Pernambuco, as pistas duplas em concreto são construídas entre as montanhas. Elas deixam o antigo leito da rodovia para o uso exclusivo dos municípios, eliminando conflitos e acidentes. Em outras extensões, os moradores de casas que formavam vilas inteiras na faixa de domínio da rodovia foram relocados. Ganharam mais conforto e dignidade, enquanto a rodovia fica mais segura. São os casos das comunidades de Pitanga da Estrada na Paraíba, Canguaretama, São José do Mipibu e Goianinha no Rio Grande do Norte. No município de Goianinha, em menos de oito quilômetros são construídos três viadutos. Dois deles interligados, possibilitam o trânsito local livre e deixa sem interdição os trilhos da ferrovia concedida à Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN). Isto deixa aberta a possibilidade da expansão do sistema ferroviário, incluindo o município, onde os trilhos encontram-se desativados. E o que dizer do novo aspecto que um viaduto trouxe para Mamanguape? No município paraibano, o burburinho dos moradores passando perto da obra com expressões de admiração e empolgação é algo que mereceria uma análise à parte. Mas mesmo quem percorre apenas trechos curtos pode perceber as mudanças que chegaram com a duplicação. Até restaurantes que funcionavam em varandas já se expandiram para novos galpões, diante da perspectiva de aumento de fluxo de veículos na rodovia e da chegada de outras empresas para a região. Entre os municípios de Conde e João Pessoa na Paraíba, por exemplo, é impossível não notar a presença de fábricas de cerâmicas e porcelanato e de outros prédios em fase final de construção para atividades diversas, dentre elas, centros de distribuição de equipamentos eletro-eletrônicos. A integração ao meio ambiente. Já nas zonas rurais, com a conclusão da duplicação, a paisagem é outra. Áreas nas quais se retiram materiais para aterros dentro outros (as chamadas jazidas de empréstimo) são recuperadas. Há inclusive a plantação de espécies nativas de mata atlântica e de frutíferas também nativas da região em encostas e baixadas. A Integração da nova BR-101 com o meio ambiente é ainda mais evidente entre o km 25 e o km 30 do trecho paraibano. De um lado da estrada fica a Reserva Biológica Guaribas e do outro uma reserva indígena, na área conhecida como Baia da Traição. Próximo dali, um sitiante que vende frutas, em uma barraca ambulante instalada entre a pista nova e a antiga, reconhece. “Esta BR tá muito bonita! Tá melhorando tudo pro povo daqui...” e engole temporariamente o “porém”. Depois de descascar e servir em pequenos pedaços os dois abacaxis pedidos pelos fregueses ele suspira. “Logo não poderei mais vender frutas aqui. Disseram que esta barraca no meio das pistas vai trazer insegurança pra estrada, quando a pista nova for liberada. Então, vou achar um outro jeito. Os investimentos no trecho nordestino da rodovia em duplicação somam R$ 2,3 bilhões. Até agora foram executados R$ 1,2 bilhão. Segundo os relatórios do DNIT, até 03 de junho de 2009 a obra já contava com 233 quilômetros de pista nova construída. Desde total, 51 quilômetros duplicados estão liberados ao tráfego de veículos nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba. Ainda estes anos novos trechos serão liberados e a obra será concluída no final do próximo ano.
(*) MATÉRIA PUBLICADA NA REVISTA INFOVIAS ANO I EDIÇÃO 1 MAIO/JUNHO 2009
Aéreos
Na Paraíba desenvolveu-se muito esse setor de transportes, a partir de 1982, com a ampliação do Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto localizado na Região Metropolitana de João Pessoa, na divisa dos municípios de Bayeux e Santa Rita. Em 1995, sofreu uma reforma, pois já clamava por intervenções na infra-estrutura, para atender o crescimento da demanda e a condição de porta de entrada do crescimento turístico nacional e internacional do Estado da Paraíba.
Em Campina Grande temos o aeroporto João Suassuna, inaugurado no ano de 1963, contribuindo para o desenvolvimento da cidade. O aeroporto dista sete quilômetros do centro de Campina e fica a 500 metros de altitude. Sua última reforma e ampliação, realizada pela Infraero, foi inaugurada em 2003 pelo presidente da República Luís Inácio Lula da Silva.
Os aviões de João Pessoa e Campina Grande funcionam com vôos regulares de aviões de passageiros. Movimentam-se aviões de várias companhias aéreas, notadamente da TRIP, GOL e TAM.
Outras cidades do interior possuem aeroportos para pouso de aviões de pequeno porte. A exemplo de: Cajazeiras, Catolé do Rocha, Conceição, Itaporanga, Monteiro, Patos, Rio Tinto, Sousa.
Ferroviários
A Paraíba no passado foi servida por duas ferrovias, que circulavam a “todo vapor”. Nas últimas décadas, grande parte da malha ferroviária foi aos poucos sendo desativadas : Rede Ferroviária do Nordeste que partia de Natal-RN e penetra na Paraíba. Um ramal com destino a Cabedelo, via João Pessoa, e outro ramal para Campina Grande e Patos, chegando até Souza; e a Rede de Viação Cearense parte de fortaleza-CE penetra na Paraíba, chegando a Sousa, onde se liga com o trecho da Rede ferroviária do Nordeste. Atualmente a malha ferroviária paraibana encontra-se numa situação bastante precária. Trechos completamente abandonados, trilhos arrancados, estações desativadas, linhas férreas tomadas por construções e vários pontos das ferrovias e estações já não existem mais, ou se tornaram “monumentos históricos”.
Atualmente, apenas parte de um ramal ligando Santa Rita, João Pessoa e Cabedelo, serve aos trens metropolitanos da CBTU, não existindo, desde os anos 1970, os trens de passageiros de longa distância que ligavam João Pessoa a Recife, Campina Grande e Natal. Em Campina Grande, o sistema de transporte ferroviário sob administração da Rede Ferroviária Federal (REFESA), faz a interligação com várias cidades do estado, do litoral à zona sertaneja (inclusive sua capital, João Pessoa), com o porto de Cabedelo, além de outras capitais do Nordeste
Vale ainda ressaltar, que com a política de privatização do governo federal a antiga Rede Ferroviária do Nordeste, vinculada a Rede Ferroviária Federal S.A. – RFFSA, passou ao controle operacional da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) que atualmente se denomina Transnordestina Logística S/A.
Observe a seguir um breve histórico desse processo de concessão:
Quando no início da década de 1990 o governo federal incluiu a RFFSA no processo de desestatização, dividindo-a em malhas, as SR 1, 11 e 12 passaram a constituir a Malha Nordeste, leiloada no dia 18 de julho de 1997. A vencedora do leilão foi a Companhia Ferroviária do Nordeste, que iniciou sua operação em 1 de janeiro de 1998, operando atualmente 4.238 km de linhas e interligando os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
A Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) origina-se da Malha Nordeste da Rede Ferroviária Federal S/A. Até 1997, a ferrovia de carga no Nordeste pertencia a RFFSA e era dividida em três superintendências regionais: SR 1, SR 11 e SR 12. A SR 1 abrangia os estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte; a SR 11 abrangia o estado do Ceará; e a SR 12 os estados do Piauí e Maranhão. Em 1998, estas ferrovias passaram para o controle privado, quando foi criada a Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN).
Em 2008, a razão social da CFN (Companhia Ferroviária do Nordeste S/A) mudou para Transnordestina Logística S/A.
Dando seqüência à implantação do Projeto de sua Ferrovia, a TRANSNORDESTINA LOGÍSTICA firmou recentemente parceria, em forma de Aliança, com o Grupo Odebrecht para a construção de 1.200 km de ferrovia. Como conseqüência, as obras em Paulistana (PI) já foram iniciadas em 11 de dezembro de 2009.
A ferrovia Nova Transnordestina (NTN) é uma obra grandiosa, com quase 2 mil quilômetros de extensão. E tem uma missão de enorme responsabilidade: dar início a um longo ciclo de desenvolvimento para o Nordeste.
A nova ferrovia terá 1.860 quilômetros, sendo que 905 serão de linhas novas em Pernambuco, Ceará e Piauí. Os outros 955 quilômetros já pertencem à Companhia Ferroviária do Nordeste, empresa que tem a concessão da malha ferroviária nordeste.
Resta saber se a Paraíba será incluída nesse projeto de reconstrução da malha ferroviária nordestina e quando isso irá começar. O que seria de grande importância para o desenvolvimento do setor de transportes da Paraíba.
Vale salientar que, essas obras de reconstrução da malha ferroviária nordestina fazem parte do cronograma do PAC do governo federal.
Marítimos
No início de nossa colonização, o transporte marítimo era o único de que dispunham os conquistadores para realizarem suas viagens. Entretanto, esse tipo de transporte não se desenvolveram no decorrer do tempo. Já que a prioridade nas últimas décadas, passou a ser o transporte rodoviário. Somente a partir dos anos de 1980, é que o nosso único porto marítimo, o Porto de Cabedelo, passou a apresentar maior movimento. Isto foi motivado pelas reformas de drenagem do Porto, melhorando sua capacidade de funcionamento e pelo alto preço do combustível que se transformara em crise, tornando muito caro o transporte rodoviário.
Origem do Porto de Cabedelo
A iniciativa da construção de um porto na enseada de Cabedelo (PB) ocorreu à época do Segundo Reinado, entretanto o projeto só foi aprovado em 9 de junho de 1905, pelo Decreto nº 7.022.O início da obra se deu em agosto de 1908, sendo concluídos 178m de cais e um armazém, em 16 de dezembro de 1917. Depois de longa paralisação, as obras foram retomadas na primeira metade do ano de 1932, como resultado de um compromisso assumido, em 1930, pelo governo federal com o governo do estado da Paraíba, que reivindicava a execução de instalações adequadas às exportações do algodão produzido naquele estado. O porto foi inaugurado em 23 de janeiro de 1935, com o governo estadual explorando-o de 7 de julho de 1931 até 28 de dezembro de 1978, quando a administração portuária foi transferida para a Empresa de Portos do Brasil S.A. (Portobrás), extinta em 1990, quando foi passada à União. A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) administrou o porto por convênio com a União, por meio da administração do porto de Cabedelo. Em 4 de fevereiro de 1998 foi feito um novo convênio de delegação entre a União (Ministério dos Transportes) e o estado da Paraíba, passando o porto a ser administrada pela Companhia Docas da Paraíba, Docas – PB.
Pouco a pouco, este porto está se transformando num entreposto internacional de pesca, atraindo indústrias de beneficiamento do pescado e muitas empresas estrangeiras. O Porto de Cabedelo, pela sua posição geográfica, constitui-se no atracadouro mais próximo da Europa, África e Ásia, o que reduz os custos para exportação.
O Estado possui ainda um pequeno porto fluvial para movimentos de barcos pesqueiros – Porto do Capim conhecido como Poeto Sanhauá, nome do rio em cuja margem está situado, nas proximidades de João Pessoa.
Observe o texto abaixo:
Porto do Capim
O Porto do Varadouro, popularmente conhecido como Porto do Capim, era o porto principal da cidade de João Pessoa quando o Porto de Cabedelo ainda não existia (CPCH, 1999), fazendo a conexão do interior com os outros Estados (Octávio, 1989). Localizado a beira do Rio Sanhauá, era neste porto onde todo o comércio do atacado e a retalho funcionava, onde eram realizados os grandes negócios da cidade (CPCH, 1999).
A partir de 1935, com a inauguração do Porto de Cabedelo, e a efetivação do transporte ferroviário de João Pessoa para Cabedelo, o porto da cidade foi sendo gradualmente desativado, gerando, daí, a decadência da área (CPCH, 1999).
Presume-se que a denominação Porto do Capim surgiu devido à quantidade de capim que ali desembarcava para alimentar os animais que serviam de transporte naquela época (Octávio, 1989).
Fonte: http://www.de.ufpb.br/~ronei/JoaoPessoa/capim.htm
Transportes em João Pessoa
O transporte público na cidade de João Pessoa é feito, em grande parte, por linhas de ônibus. É possível ir para qualquer lugar da cidade pagando-se apenas uma passagem. As conexões podem ser feitas através de um Terminal de Integração do Varadouro, aonde o passageiro pode descer no terminal e pegar um novo ônibus sem precisar pagar uma nova passagem e de um Sistema de Integração Temporal.
Existe também uma linha de trem da CBTU, de circulação diária, que cobre a maior parte da Região Metropolitana, com extensão de 30 km. Conta com nove estações de passageiros e interliga as cidades de Cabedelo, João Pessoa, Bayeux e Santa Rita, com o transporte aproximado de 7.500 passageiros em 15 viagens diárias.
A cidade também conta com o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto — localizado na cidade limítrofe de Bayeux, dentro da região metropolitana e distante apenas 8 km do centro. Na cidade de Cabedelo existe um transporte de balsa que atravessa o Rio Paraíba, permitindo a ligação com o município de Lucena.
A rodoviária, para transporte intermunicipal, localiza-se no bairro do Varadouro e permite a conexão de ônibus com outras cidades do estado e do Brasil.
Transporte urbano em Campina Grande
O sistema de transportes urbanos da cidade é gerenciado pela Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos - STTP, autarquia municipal de direito público, com autonomia administrativa e financeira. Entre outras atribuições, cabe à STTP planejar, coordenar e executar o sistema viário de Campina Grande, além de controlar o sistema de transporte coletivo, moto-táxi e de taxi, no âmbito municipal.
No tocante ao atendimento, cerca de 95% da área do Município é servida pelo sistema de transporte coletivo, com uma frota de mais de 190 ônibus urbanos, em 19 linhas, agrupadas em quatro grandes grupos: Circulares, Transversais, Radiais, e Distritais.
Em 2007, deu-se início à construção do primeiro terminal do sistema integrado de ônibus, no Parque Evaldo Cruz (Açude Novo). Foi também instalado o sistema de bilhetagem eletrônica em outubro de 2007.
Em 2008, foi inaugurado o primeiro Terminal de Integração de Campina Grande, localizado no largo do Açude Novo. O sistema integra cerca de 90% das linhas de transporte coletivo nos sentidos centro-bairro e bairro-centro.
O Município é atendido pelo sistema de transporte ferroviário sob administração da Rede Ferroviária Federal (REFESA), que faz a interligação com várias cidades do estado, do litoral à zona sertaneja (inclusive sua capital, João Pessoa), com o porto de Cabedelo, além de outras capitais do Nordeste, em uma linha que percorre desde Propriá, em Sergipe, até São Luís, Maranhão.
Este tipo de transporte disponível é um grande reforço de infra-estrutura, permitindo o escoamento de parte importante da produção do estado para outros centros de consumo e o barateamento dos custos de transporte.
O sistema de transporte aeroviário de Campina Grande dispõe do Aeroporto Presidente João Suassuna - com pista de 2000 m de extensão por 45 m de largura - que possui todo o serviço de infra-estrutura para o apoio e a segurança das aeronaves. Operando com tráfegos regular e não regular, conta com vôos diários, interligando cidade aos mais diversos centros e capitais do país.
A cidade dispõe também de um Aeroclube, localizado no distrito de São José da Mata, que opera com aviões de pequeno porte, nas atividades comercial e de lazer.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
Atlas Escolar da Paraíba / Coordenadora : Janete Lins Rodrigues – João Pessoa, Grafset, 2002
Outras : Wikipédia e IBGE, DNIT
Os meios de transportes têm como função principal o deslocamento de pessoas e/ou mercadorias de um lugar para outro. Este deslocamento poderá ser feito por vias terrestres; subdivididos em: RODOVIÁRIOS e FERROVIÀRIOS; por vias MARÍTIMAS; por vias FLUVIAIS (rios); por vias AÉREAS.
Rodoviários
O Estado da Paraíba é servido por rodovias federais e estaduais. A Paraíba é cortada por duas importantes rodovias brasileiras, BR-101 (ou Translitorânea) e a BR-230 (ou Transamazônica).
As principais rodovias na Paraíba são:
BR-101 (Translitorânea) que liga o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, passando por muitas capitais e cidades importantes do Brasil. Seu trecho na Paraíba, atualmente em fase de duplicação, passa por Bayeux, Santa Rita e João Pessoa.
BR-230 que faz parte da Transamazônica, inicia-se em Cabedelo e integra a região Nordeste ao Norte do País. Percorre o Estado no sentido leste/oeste, passando por João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras. Encontra-se atualmente em processo de duplicação.
BR-104 : É uma rodovia federal longitudinal do Brasil. Seu ponto inicial fica na cidade de Macau (Rio Grande do Norte), e o fim, em Maceió (Alagoas). Passa pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
O trecho da Paraíba integra o chamado Anel do Brejo, que liga vários municípios do interior paraibano entre si, ligando-se ainda com várias cidades do interior de Pernambuco.
BR-412 : É uma rodovia de ligação. É uma rodovia, relativamente curta, com sua localização restrita ao estado da Paraíba. Tem início na BR-230, um pouco depois de Campina Grande, passa pelo município de Sumé, e termina em Monteiro, quando então, vira BR-110.
BR-427 : É uma rodovia de ligação, com início em Pombal, na Paraíba, e término em Currais Novos, no Rio Grande do Norte, quando a estrada passa a se denominar BR-226, que vai até Natal. É a estrada mais importante da região do Seridó.
BR-110 : Em Pernambuco, possui trechos em pavimentação entre Petrolândia e Ibimirim e passa por São José do Egito antes de entrar na Paraíba. Neste estado, por sua vez, torna-se rodovia estadual (PB-110) e segue em direção ao norte, passando por Mossoró, no Rio Grande do Norte, e terminando a concessão federal no município de Areia Branca.
DUPLICAÇÃO DA BR 101/NE Sem as sombras da crise A rodovia que nas décadas de 70 e 80 era mais conhecida como Translitorânea já não é mais a mesma. Não só por ter mudado de nome, mas principalmente pela ênfase e importância que assumiu nos últimos anos como principal ligação entre o Nordeste, o Sudeste e o Sul do país. Com seus 4.553 quilômetros de extensão a BR-101 passa por 12 estados e em oito deles cruza as capitais. Se a estrada continua cortando o litoral, já o faz oferecendo aos usuários mais rapidez e segurança, usando os principais artifícios que o avanço da tecnologia e as novas técnicas de engenharia trouxeram. Este é o caso da ampliação de capacidade, ou duplicação, que se executa entre Natal (RN) e Palmares (PE). Nesta extensão de 335,7 quilômetros a rodovia mais que dobra sua capacidade de tráfego com a construção de uma pista toda em concreto, novas pontes, viadutos, acessos, passarelas, variantes e vias marginais nas áreas urbanas. Com três lotes de obras iniciados em 2005 e outros cinco em 2006, a duplicação será concluída em 2010. Mas a obra, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), já beneficia inúmeros usuários com a entrega de vários trechos. É aí que a força do empreendimento do Governo Federal aponta para o caminho do desenvolvimento regional, alheio às previsões mais sombrias de crise mundial. Nas variantes de Ribeirão (km 148 – km 152) e de Araruna (km 158 – k, 161,5), ambas em Pernambuco, as pistas duplas em concreto são construídas entre as montanhas. Elas deixam o antigo leito da rodovia para o uso exclusivo dos municípios, eliminando conflitos e acidentes. Em outras extensões, os moradores de casas que formavam vilas inteiras na faixa de domínio da rodovia foram relocados. Ganharam mais conforto e dignidade, enquanto a rodovia fica mais segura. São os casos das comunidades de Pitanga da Estrada na Paraíba, Canguaretama, São José do Mipibu e Goianinha no Rio Grande do Norte. No município de Goianinha, em menos de oito quilômetros são construídos três viadutos. Dois deles interligados, possibilitam o trânsito local livre e deixa sem interdição os trilhos da ferrovia concedida à Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN). Isto deixa aberta a possibilidade da expansão do sistema ferroviário, incluindo o município, onde os trilhos encontram-se desativados. E o que dizer do novo aspecto que um viaduto trouxe para Mamanguape? No município paraibano, o burburinho dos moradores passando perto da obra com expressões de admiração e empolgação é algo que mereceria uma análise à parte. Mas mesmo quem percorre apenas trechos curtos pode perceber as mudanças que chegaram com a duplicação. Até restaurantes que funcionavam em varandas já se expandiram para novos galpões, diante da perspectiva de aumento de fluxo de veículos na rodovia e da chegada de outras empresas para a região. Entre os municípios de Conde e João Pessoa na Paraíba, por exemplo, é impossível não notar a presença de fábricas de cerâmicas e porcelanato e de outros prédios em fase final de construção para atividades diversas, dentre elas, centros de distribuição de equipamentos eletro-eletrônicos. A integração ao meio ambiente. Já nas zonas rurais, com a conclusão da duplicação, a paisagem é outra. Áreas nas quais se retiram materiais para aterros dentro outros (as chamadas jazidas de empréstimo) são recuperadas. Há inclusive a plantação de espécies nativas de mata atlântica e de frutíferas também nativas da região em encostas e baixadas. A Integração da nova BR-101 com o meio ambiente é ainda mais evidente entre o km 25 e o km 30 do trecho paraibano. De um lado da estrada fica a Reserva Biológica Guaribas e do outro uma reserva indígena, na área conhecida como Baia da Traição. Próximo dali, um sitiante que vende frutas, em uma barraca ambulante instalada entre a pista nova e a antiga, reconhece. “Esta BR tá muito bonita! Tá melhorando tudo pro povo daqui...” e engole temporariamente o “porém”. Depois de descascar e servir em pequenos pedaços os dois abacaxis pedidos pelos fregueses ele suspira. “Logo não poderei mais vender frutas aqui. Disseram que esta barraca no meio das pistas vai trazer insegurança pra estrada, quando a pista nova for liberada. Então, vou achar um outro jeito. Os investimentos no trecho nordestino da rodovia em duplicação somam R$ 2,3 bilhões. Até agora foram executados R$ 1,2 bilhão. Segundo os relatórios do DNIT, até 03 de junho de 2009 a obra já contava com 233 quilômetros de pista nova construída. Desde total, 51 quilômetros duplicados estão liberados ao tráfego de veículos nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba. Ainda estes anos novos trechos serão liberados e a obra será concluída no final do próximo ano.
(*) MATÉRIA PUBLICADA NA REVISTA INFOVIAS ANO I EDIÇÃO 1 MAIO/JUNHO 2009
Aéreos
Na Paraíba desenvolveu-se muito esse setor de transportes, a partir de 1982, com a ampliação do Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto localizado na Região Metropolitana de João Pessoa, na divisa dos municípios de Bayeux e Santa Rita. Em 1995, sofreu uma reforma, pois já clamava por intervenções na infra-estrutura, para atender o crescimento da demanda e a condição de porta de entrada do crescimento turístico nacional e internacional do Estado da Paraíba.
Em Campina Grande temos o aeroporto João Suassuna, inaugurado no ano de 1963, contribuindo para o desenvolvimento da cidade. O aeroporto dista sete quilômetros do centro de Campina e fica a 500 metros de altitude. Sua última reforma e ampliação, realizada pela Infraero, foi inaugurada em 2003 pelo presidente da República Luís Inácio Lula da Silva.
Os aviões de João Pessoa e Campina Grande funcionam com vôos regulares de aviões de passageiros. Movimentam-se aviões de várias companhias aéreas, notadamente da TRIP, GOL e TAM.
Outras cidades do interior possuem aeroportos para pouso de aviões de pequeno porte. A exemplo de: Cajazeiras, Catolé do Rocha, Conceição, Itaporanga, Monteiro, Patos, Rio Tinto, Sousa.
Ferroviários
A Paraíba no passado foi servida por duas ferrovias, que circulavam a “todo vapor”. Nas últimas décadas, grande parte da malha ferroviária foi aos poucos sendo desativadas : Rede Ferroviária do Nordeste que partia de Natal-RN e penetra na Paraíba. Um ramal com destino a Cabedelo, via João Pessoa, e outro ramal para Campina Grande e Patos, chegando até Souza; e a Rede de Viação Cearense parte de fortaleza-CE penetra na Paraíba, chegando a Sousa, onde se liga com o trecho da Rede ferroviária do Nordeste. Atualmente a malha ferroviária paraibana encontra-se numa situação bastante precária. Trechos completamente abandonados, trilhos arrancados, estações desativadas, linhas férreas tomadas por construções e vários pontos das ferrovias e estações já não existem mais, ou se tornaram “monumentos históricos”.
Atualmente, apenas parte de um ramal ligando Santa Rita, João Pessoa e Cabedelo, serve aos trens metropolitanos da CBTU, não existindo, desde os anos 1970, os trens de passageiros de longa distância que ligavam João Pessoa a Recife, Campina Grande e Natal. Em Campina Grande, o sistema de transporte ferroviário sob administração da Rede Ferroviária Federal (REFESA), faz a interligação com várias cidades do estado, do litoral à zona sertaneja (inclusive sua capital, João Pessoa), com o porto de Cabedelo, além de outras capitais do Nordeste
Vale ainda ressaltar, que com a política de privatização do governo federal a antiga Rede Ferroviária do Nordeste, vinculada a Rede Ferroviária Federal S.A. – RFFSA, passou ao controle operacional da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) que atualmente se denomina Transnordestina Logística S/A.
Observe a seguir um breve histórico desse processo de concessão:
Quando no início da década de 1990 o governo federal incluiu a RFFSA no processo de desestatização, dividindo-a em malhas, as SR 1, 11 e 12 passaram a constituir a Malha Nordeste, leiloada no dia 18 de julho de 1997. A vencedora do leilão foi a Companhia Ferroviária do Nordeste, que iniciou sua operação em 1 de janeiro de 1998, operando atualmente 4.238 km de linhas e interligando os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
A Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) origina-se da Malha Nordeste da Rede Ferroviária Federal S/A. Até 1997, a ferrovia de carga no Nordeste pertencia a RFFSA e era dividida em três superintendências regionais: SR 1, SR 11 e SR 12. A SR 1 abrangia os estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte; a SR 11 abrangia o estado do Ceará; e a SR 12 os estados do Piauí e Maranhão. Em 1998, estas ferrovias passaram para o controle privado, quando foi criada a Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN).
Em 2008, a razão social da CFN (Companhia Ferroviária do Nordeste S/A) mudou para Transnordestina Logística S/A.
Dando seqüência à implantação do Projeto de sua Ferrovia, a TRANSNORDESTINA LOGÍSTICA firmou recentemente parceria, em forma de Aliança, com o Grupo Odebrecht para a construção de 1.200 km de ferrovia. Como conseqüência, as obras em Paulistana (PI) já foram iniciadas em 11 de dezembro de 2009.
A ferrovia Nova Transnordestina (NTN) é uma obra grandiosa, com quase 2 mil quilômetros de extensão. E tem uma missão de enorme responsabilidade: dar início a um longo ciclo de desenvolvimento para o Nordeste.
A nova ferrovia terá 1.860 quilômetros, sendo que 905 serão de linhas novas em Pernambuco, Ceará e Piauí. Os outros 955 quilômetros já pertencem à Companhia Ferroviária do Nordeste, empresa que tem a concessão da malha ferroviária nordeste.
Resta saber se a Paraíba será incluída nesse projeto de reconstrução da malha ferroviária nordestina e quando isso irá começar. O que seria de grande importância para o desenvolvimento do setor de transportes da Paraíba.
Vale salientar que, essas obras de reconstrução da malha ferroviária nordestina fazem parte do cronograma do PAC do governo federal.
Marítimos
No início de nossa colonização, o transporte marítimo era o único de que dispunham os conquistadores para realizarem suas viagens. Entretanto, esse tipo de transporte não se desenvolveram no decorrer do tempo. Já que a prioridade nas últimas décadas, passou a ser o transporte rodoviário. Somente a partir dos anos de 1980, é que o nosso único porto marítimo, o Porto de Cabedelo, passou a apresentar maior movimento. Isto foi motivado pelas reformas de drenagem do Porto, melhorando sua capacidade de funcionamento e pelo alto preço do combustível que se transformara em crise, tornando muito caro o transporte rodoviário.
Origem do Porto de Cabedelo
A iniciativa da construção de um porto na enseada de Cabedelo (PB) ocorreu à época do Segundo Reinado, entretanto o projeto só foi aprovado em 9 de junho de 1905, pelo Decreto nº 7.022.O início da obra se deu em agosto de 1908, sendo concluídos 178m de cais e um armazém, em 16 de dezembro de 1917. Depois de longa paralisação, as obras foram retomadas na primeira metade do ano de 1932, como resultado de um compromisso assumido, em 1930, pelo governo federal com o governo do estado da Paraíba, que reivindicava a execução de instalações adequadas às exportações do algodão produzido naquele estado. O porto foi inaugurado em 23 de janeiro de 1935, com o governo estadual explorando-o de 7 de julho de 1931 até 28 de dezembro de 1978, quando a administração portuária foi transferida para a Empresa de Portos do Brasil S.A. (Portobrás), extinta em 1990, quando foi passada à União. A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) administrou o porto por convênio com a União, por meio da administração do porto de Cabedelo. Em 4 de fevereiro de 1998 foi feito um novo convênio de delegação entre a União (Ministério dos Transportes) e o estado da Paraíba, passando o porto a ser administrada pela Companhia Docas da Paraíba, Docas – PB.
Pouco a pouco, este porto está se transformando num entreposto internacional de pesca, atraindo indústrias de beneficiamento do pescado e muitas empresas estrangeiras. O Porto de Cabedelo, pela sua posição geográfica, constitui-se no atracadouro mais próximo da Europa, África e Ásia, o que reduz os custos para exportação.
O Estado possui ainda um pequeno porto fluvial para movimentos de barcos pesqueiros – Porto do Capim conhecido como Poeto Sanhauá, nome do rio em cuja margem está situado, nas proximidades de João Pessoa.
Observe o texto abaixo:
Porto do Capim
O Porto do Varadouro, popularmente conhecido como Porto do Capim, era o porto principal da cidade de João Pessoa quando o Porto de Cabedelo ainda não existia (CPCH, 1999), fazendo a conexão do interior com os outros Estados (Octávio, 1989). Localizado a beira do Rio Sanhauá, era neste porto onde todo o comércio do atacado e a retalho funcionava, onde eram realizados os grandes negócios da cidade (CPCH, 1999).
A partir de 1935, com a inauguração do Porto de Cabedelo, e a efetivação do transporte ferroviário de João Pessoa para Cabedelo, o porto da cidade foi sendo gradualmente desativado, gerando, daí, a decadência da área (CPCH, 1999).
Presume-se que a denominação Porto do Capim surgiu devido à quantidade de capim que ali desembarcava para alimentar os animais que serviam de transporte naquela época (Octávio, 1989).
Fonte: http://www.de.ufpb.br/~ronei/JoaoPessoa/capim.htm
Transportes em João Pessoa
O transporte público na cidade de João Pessoa é feito, em grande parte, por linhas de ônibus. É possível ir para qualquer lugar da cidade pagando-se apenas uma passagem. As conexões podem ser feitas através de um Terminal de Integração do Varadouro, aonde o passageiro pode descer no terminal e pegar um novo ônibus sem precisar pagar uma nova passagem e de um Sistema de Integração Temporal.
Existe também uma linha de trem da CBTU, de circulação diária, que cobre a maior parte da Região Metropolitana, com extensão de 30 km. Conta com nove estações de passageiros e interliga as cidades de Cabedelo, João Pessoa, Bayeux e Santa Rita, com o transporte aproximado de 7.500 passageiros em 15 viagens diárias.
A cidade também conta com o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto — localizado na cidade limítrofe de Bayeux, dentro da região metropolitana e distante apenas 8 km do centro. Na cidade de Cabedelo existe um transporte de balsa que atravessa o Rio Paraíba, permitindo a ligação com o município de Lucena.
A rodoviária, para transporte intermunicipal, localiza-se no bairro do Varadouro e permite a conexão de ônibus com outras cidades do estado e do Brasil.
Transporte urbano em Campina Grande
O sistema de transportes urbanos da cidade é gerenciado pela Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos - STTP, autarquia municipal de direito público, com autonomia administrativa e financeira. Entre outras atribuições, cabe à STTP planejar, coordenar e executar o sistema viário de Campina Grande, além de controlar o sistema de transporte coletivo, moto-táxi e de taxi, no âmbito municipal.
No tocante ao atendimento, cerca de 95% da área do Município é servida pelo sistema de transporte coletivo, com uma frota de mais de 190 ônibus urbanos, em 19 linhas, agrupadas em quatro grandes grupos: Circulares, Transversais, Radiais, e Distritais.
Em 2007, deu-se início à construção do primeiro terminal do sistema integrado de ônibus, no Parque Evaldo Cruz (Açude Novo). Foi também instalado o sistema de bilhetagem eletrônica em outubro de 2007.
Em 2008, foi inaugurado o primeiro Terminal de Integração de Campina Grande, localizado no largo do Açude Novo. O sistema integra cerca de 90% das linhas de transporte coletivo nos sentidos centro-bairro e bairro-centro.
O Município é atendido pelo sistema de transporte ferroviário sob administração da Rede Ferroviária Federal (REFESA), que faz a interligação com várias cidades do estado, do litoral à zona sertaneja (inclusive sua capital, João Pessoa), com o porto de Cabedelo, além de outras capitais do Nordeste, em uma linha que percorre desde Propriá, em Sergipe, até São Luís, Maranhão.
Este tipo de transporte disponível é um grande reforço de infra-estrutura, permitindo o escoamento de parte importante da produção do estado para outros centros de consumo e o barateamento dos custos de transporte.
O sistema de transporte aeroviário de Campina Grande dispõe do Aeroporto Presidente João Suassuna - com pista de 2000 m de extensão por 45 m de largura - que possui todo o serviço de infra-estrutura para o apoio e a segurança das aeronaves. Operando com tráfegos regular e não regular, conta com vôos diários, interligando cidade aos mais diversos centros e capitais do país.
A cidade dispõe também de um Aeroclube, localizado no distrito de São José da Mata, que opera com aviões de pequeno porte, nas atividades comercial e de lazer.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
Atlas Escolar da Paraíba / Coordenadora : Janete Lins Rodrigues – João Pessoa, Grafset, 2002
Outras : Wikipédia e IBGE, DNIT
ATIVIDADES ECONÔMICAS DA PARAÍBA :
Atividades Econômicas da Paraíba: Agricultura, Pecuária, Indústria, Comércio e Recursos Minerais
De modo geral, a economia paraibana se baseia no setor de serviços, na agricultura (principalmente de cana-de-açúcar, abacaxi, algodão, milho e feijão), na indústria (alimentícia, têxtil, sucroalcooleira), na pecuária (de modo mais relevante, a criação de bovinos, na microrregião de Sousa e Borborema, e caprinos, na região do Cariri) e no turismo.
Participação no PIB nacional: 0,8% (2004). Composição do PIB: agropecuária: 10,4%; indústria: 33,1%; serviços: 56,5% (2004). PIB per capita: R$ 4.165 (2004). Exportação. (US$ 228 milhões): tecidos e confecções de algodão (36,3%), calçados (20,1%), açúcar e álcool (10,8%), peixes e crustáceos (9,7%), sisal (7%), fios de algodão (6,6%). Importação. (US$ 94,3 milhões): máquinas têxteis (28,9%), outras máquinas e equipamentos (16,9%), derivados de petróleo (9,1%), trigo (5,5%), produtos siderúrgicos (5,2%), algodão (4,4%), fios e tecidos sintéticos (3,3%) - 2005.
Na Paraíba, fica evidenciada a fraca participação do setor agropecuário, o que indica transformações de estruturas, considerando que, até meados dos anos 70, a economia estadual tinha como suporte este setor e, hoje, se concentra no setor de serviços. Sob o ponto de vista econômico, considerando a P.E.A. (população economicamente ativa) correspondente aos setores econômicos, percebe-se que está ocorrendo uma redução no número de pessoas ocupando o setor primário paraibano, o que confirma a saída da população do campo. Enquanto isso, nas cidades, o setor terciário está sofrendo aumento gradativo, ao receber a população proveniente do setor primário.
Apesar de constituir a atividade econômica mais importante para o Estado, a agricultura paraibana apresenta uma produtividade muito baixa, graças ao baixo nível técnico que ainda é empregada na agricultura, com técnicas bastante rudimentares. Sabe-se que esses métodos rudimentares são conseqüências de problemas sócio-econômico-político, como: ausência de políticas públicas voltadas para a agricultura; falta de planejamento agrícola, etc. Mesmo assim, com relação a agricultura, destaca-se a produção de culturas que serve para o abastecimento interno (local e nacional) e externo: cana-de-açúcar, abacaxi, sisal, etc. Com relação a produção de gado, destaca-se as atividades criatórias de caprinos, bovinos e muares. Já com relação a produção industrial, a Paraíba conta hoje com vários distritos industriais em várias cidades. Os principais tipos de indústrias do estado são: calçados, minerais não-metálicos, metalurgia, alimentícias e de bebidas, dentre outras.
Agricultura
A cana-de-açúcar é um dos principais produtos agrícolas, a Paraíba é o terceiro maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, é importante destacar os plantios de algodão que tem uma grande importância no estado, o caju e o abacaxi são as frutas que a Paraíba mais produz. Outro produto de destaque é o milho, que tem suas maiores áreas de cultivo no sertão, com distribuição regional semelhante à do algodão arbóreo, plantado sobretudo no extremo oeste. É importante também o sisal ou agave.
No sertão a agricultura é muito prejudicada às vezes pelas constantes estiagens. Este fato ocorrido na agricultura demonstra a deficiência do setor, bem como a sua dependência (ainda) dos efeitos climáticos.
A seca permanece como um dos principais problemas. Nos locais mais áridos tem chovido menos que os 500 mm anuais da média histórica da região. Dos 223 municípios, 193 passam por situação crítica por causa da ausência quase total de chuva em 1999. Cerca de 1,2 milhão de pessoas dependem de carros-pipa e de poços perfurados e 298 mil famílias recebem cestas básicas do governo federal. Campina Grande, a segunda maior cidade do estado, enfrenta racionamento de água desde 1998. A seca é responsável pela morte de 70% do gado bovino e as perdas para a agricultura somam 850 milhões de reais entre 1998 e 1999.
Apesar da população paraibana continuar participando cada vez menos do setor primário, este ainda representa a base da economia do Estado. Os principais produtos agrícolas paraibanos são:
Abacaxi: Sobre o qual a Paraíba tem a maior produção e o melhor rendimento por hectare, constituindo-se um produto de grande importância para a exportação. O pólo abacaxizeiro é formado por Sapé, Mari, Mamanguape, Itapororoca, Rio Tinto, São Miguel do Taipu, dentre outros. Como toda cultura destinada à exportação, sofre oscilações de mercado que acarretam diminuição ou expansão do cultivo.
Sisal: Nos anos 50 e 60 foi o principal produto agrícola paraibano, quando sofreu uma retração devido aos baixos preços no mercado internacional. Como toda cultura comercial, as oscilações de mercado reduziram a produção em grandes áreas de cultivo, principalmente nos municípios de Ingá, Itatuba, Alagoa Grande e Serraria onde o sisal foi substituído por outras culturas. Por outro lado, a concorrência da fibra sintética também afeta o mercado e desestimula o produtor. O sisal é a cultura comercial nas regiões do Curimataú e Seridó Oriental, bem como em alguns municípios da microrregião de Teixeira. É uma cultura de ciclo vegetativo longo, utilizada para a fabricação de cordas e estopas no setor industrial local, ou são exportadas para o exterior a fim de serem utilizadas nas indústrias de papel e celulose.
Cana-de-açúcar: Possui grande importância econômica, pois dela se fabrica o álcool usado como combustível. As principais áreas de cultivo são os vales, os tabuleiros e o litoral.A expansão da cana de açúcar provoca a retração de outras culturas principalmente das alimentares. Na Paraíba, como nos demais Estados produtores, o extinto Proálcool contribuiu muito para essa expansão.
Algodão: Essa cultura já representou o principal produto agrícola paraibano. O algodão ainda é presença destacada na região sertaneja, apesar de ter sofrido uma redução no seu cultivo devido a praga do “BICUDO”.porém os principais fatores da retração do algodão tanto o arbóreo como o herbáceo foram a crise da industria têxtil nacional, notadamente a nordestina, e a concorrência com o algodão estrangeiro que teve maior acesso ao mercado nacional devido a política de importações de governos anteriores. Era cultivado em forma de “plantation” e hoje a produção é feita por pequenos e médios agricultores. No agreste, sofria a concorrência da cana de açúcar. Uma retração no mercado de uma provocava a expansão da outra.
Milho e feijão: são cultivados em todo o Estado, geralmente de forma associada, bastante tradicional, sem perspectivas de melhorias técnicas, uma vez que a falta de infra-estrutura de armazenamento e de comercialização não permite ao agricultor expandir sua plantação.
Mandioca: É uma cultura de ciclo vegetativo mais longo que o do feijão e do milho. Isto o exclui das áreas mais áridas do Estado e sua produção sofre atualmente um processo de concentração devido à mecanização das casas de farinha, no Brejo, Litoral e regiões vizinhas, onde a cultura adquire um caráter comercial.
Pecuária
A pecuária é uma atividade que data da época da colonização e foi iniciada no litoral, como complemento da agricultura. Como os animais depredavam as plantações, a produção passou a ser praticada no Sertão, onde o gado era criado no sistema extensivo que permanece até hoje. O Agreste assumiu os encargos de produtor de alimentos.
A pecuária de grande porte é bastante disseminada em todo o Estado, sendo a criação de bovinos a mais representativa, onde se verifica que o rebanho bovino corresponde a aproximadamente 90% do total. Observa-se uma maior concentração na microrregião de Sousa enquanto que nas baixas densidades encontram-se no Seridó e no Litoral Sul.
A criação de gado bovino na Paraíba destina-se à produção de carne e leite, este para atender às indústrias de laticínios e principalmente às queijarias disseminadas em todo o Estado.
A pecuária de Médio porte (caprinos, ovinos e suínos) com forte concentração no Cariri e Curimataú Ocidental. Os caprinos e ovinos são perfeitamente adaptados às condições naturais do Nordeste.
Quanto aos suínos, sua criação realiza-se, na maior parte em instalações rústicas, muitas vezes limitada a “fundo de quintal”. Os maiores percentuais de suínos encontram-se nas microrregiões que dispõem de uma cidade de relativa importância. Nessas áreas há uma preocupação com melhorias técnicas: seleção das espécies para melhor produção de carne, alimentação adequada, instalações higiênicas, etc. A produção de é destinada ao consumo direto da população e ao abastecimento das indústrias de derivados como lingüiça, paio, presunto, banha, etc.
No que se refere à produção animal, destaca-se ainda a avicultura, onde evidencia-se grandes concentrações nas áreas próximas aos centros urbanos mais dinâmicos e na região do litoral Sul.
É certo que os produtos paraibanos sofrem concorrência de empresas de outros centros, barateando o produto. Mas considerando o crescente consumo, algumas dessas empresas estabeleceram-se aqui, além do que, empresários paraibanos, atraídos pelos lucros imediatos e retorno rápido do capital empregado, também decidiram entrar no setor avícola.
Indústria
A atividade industrial na Paraíba, apesar de bastante antiga, não atingiu ainda o seu papel como fator de desenvolvimento, ou seja, gerando emprego, renda, circulação de mercadorias e capital, podendo assim melhorar as condições de vida da população.
Como todos os Estados nordestinos, a Paraíba recebeu, na década de 60, os incentivos fiscais e creditícios, oriundos dos planos de desenvolvimento da SUDENE. Foram criados Distritos Industriais nas principais cidades (João Pessoa, Campina grande, Guarabira, Sousa, Cajazeiras, Santa Rita, Patos), porém não se pode afirmar que tal fato provocou transformações no quadro industrial do Estado. Muitas indústrias, que se aproveitaram dessa política, estabelecendo-se aqui, eram desvinculadas da realidade paraibana e, terminando os incentivos, fecharam suas portas.
A Paraíba mantém em grande parte o seu perfil industrial bastante tradicional e voltado para o beneficiamento de matérias-primas agrícolas e minerais. Destacam-se a indústria têxtil, a indústria de alimentos, com a fabricação do açúcar e a indústria do cimento.
A indústria química também está presente no estado, representada pela fabricação de material de limpeza. Ela recebeu um grande impulso nas décadas de 70 e 80 com incentivos do Pró-álcool, que promoveu a instalação de grandes destilarias no litoral. Isso contribuiu também para a expansão da cana-de-açúcar.
Existem três aglomerados de indústrias na Paraíba. O primeiro é formado pelas indústrias das cidades de João Pessoa, Santa Rita, Bayeux, Cabedelo, Lucena e Conde. Neste aglomerado destacam-se as indústrias de alimento, a têxtil, a de construção civil e a do cimento.
O segundo aglomerado industrial corresponde à cidade de Campina Grande. O dinamismo desta cidade existe principalmente por causa da instalação do Campus II da Universidade Federal da Paraíba, onde funciona o Centro de Ciências e Tecnologia, antiga Escola Politécnica. Ai, há uma grande demanda de pesquisas tecnológicas que expõem resultados. Produtos de diversos setores da economia, como na produção de calçados, na indústria têxtil, na produção de alimentos, de bebidas, frutas industrializadas e, nas últimas décadas na área de informática, são exportados para o Brasil e o Mundo..
O terceiro e último aglomerado é composto por indústrias das cidades de Patos, Cajazeiras, São Bento e Souza, nas quais as indústrias destacadas são as têxteis e de confecções.
O comércio
A Paraíba em valores é a quinta colocada no Nordeste, pois seu setor de exportação além de ter um alto padrão nos serviços oferecidos, o que garante às empresas condições básicas para um bom desempenho operacional.
A Paraíba vem exportando, em maior escala, calçados, produtos têxteis, álcool, pescado, e tem importado principalmente derivados de petróleo e cereais.
O setor pesqueiro paraibano tem demonstrado muita dinâmica das que hoje praticam pesca oceânica, no Brasil, 12 delas estão instaladas em Cabedelo, exportando, através do Porto, seus produtos. A importância da pesca, dia-a-dia, vem se ampliando, em função sobretudo do crescimento do mercado.
A identificação das vocações locais de cada município merece um grande destaque, pois contribui para o desenvolvimento socioeconômico do Estado, além de minimizar a migração para os grandes centros.
Tanto João Pessoa como Campina Grande experimentaram nos últimos anos, uma arrancada no desenvolvimento do comércio devido ao interesse dos empreendedores pela área de shopping centers.
Além do Manaira, em João Pessoa, existem mais quatro pequenos shoppings centers na capital paraibana: Mag Shopping, Via Mar Shopping e Shopping Sul, todos na orla marítima, e o Shopping Cidade, no centro.
Em Campina Grande, existem quatro: Shopping Campina Grtande; o Shopping Luíza Motta, Shopping Iguatemi e o Shopping Cirne Center.
Recursos Minerais da Paraíba
A maior parte do território paraibano é constituída por rochas resistentes, muito antigas, que formam o Complexo Cristalino da era Pré-Cambriana. Os terrenos mais recentes, menos resistentes, sedimentares, datam das eras Mesozóica e Cenozóica, e ocupam uma porção menor do Estado, ocorrendo principalmente no litoral.
Ainda em relação aos terrenos sedimentares, identificam-se, no interior do Estado, as Chapadas e a Bacia do rio do Peixe, localizada no Sertão, onde encontram-se as pegadas fossilizadas de dinossauros no Vale dos Dinossauros em Sousa onde recentemente foi encontrado petróleo, além da bacia do Seridó, área de riquezas geológicas.
De acordo com a idade geológica dos terrenos e dos tipos de rochas que os constituem, ocorrem, no Estado, diferentes tipos de minerais, tanto metálicos como não-metálicos, e também gemas, em maior ou menor quantidade, com possibilidade ou não de exploração econômica.
Dentre os recursos minerais do litoral, destacam-se os chamados minerais não-metálicos, entre os quais, a água mineral, argila de queima vermelha e o calcário.
A água mineral e argila de queima vermelha ocorre com maior destaque em Santa Rita. Outro recurso mineral de grande importância nesta região é o calcário, cuja aplicação principal é na fabricação de cimento, tendo como responsáveis pela sua maior produção os municípios de Caaporã e João Pessoa. No município de Mataraca, ocorrem minerais metálicos, destacando-se titânio, zircônio.
Quanto ao caulim ocorre essencialmente nos municípios de Nova Floresta, Juazeirinho, Junco do Seridó e Pedra Lavrada.
A bentonita é extraída no município de Boa Vista; ocorrendo ainda em Cubati e Barra de Santa Rosa. Suas reservas correspondem, aproximadamente, a 45% das reservas brasileiras.
A cassiterita, a sheelita, a tantalita, o berilo e o ouro são os minerais metálicos de maior importância da Paraíba. A produção registrada oficialmente para esses minerais é proveniente de garimpos, distribuídos nos municípios de Picuí, Juazeirinho, Nova Palmeira, Pedra Lavrada, Salgadinho, Junco do Seridó, São José do Sabugi, Santa Luzia, Várzea, São José de Espinharas, Brejo do Cruz, Piancó e Princesa Isabel, todos na região do Seridó e Sertão.
Com relação às gemas, apesar de não existir nenhuma jazida registrada oficialmente, as ocorrências, no Estado, estão relacionadas com as "áreas de garimpeira". Merecem destaque os municípios de Picuí, Nova Palmeira, Frei Martinho, Pedra Lavrada, Soledade, Taperoá, com produção de água-marinha, amazonita, granada, variedade de quartzo e outros. Junco do Seridó, Juazeirinho, Santa Luzia e São Mamede são responsáveis pela produção de turmalina, água-marinha, quartzos, etc. Os municípios de São José de Espinharas, Uiraúna, Lastro, Piancó e Brejo do Cruz são produtores de água-marinha, amazonita e alguns tipos de quartzo.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
De modo geral, a economia paraibana se baseia no setor de serviços, na agricultura (principalmente de cana-de-açúcar, abacaxi, algodão, milho e feijão), na indústria (alimentícia, têxtil, sucroalcooleira), na pecuária (de modo mais relevante, a criação de bovinos, na microrregião de Sousa e Borborema, e caprinos, na região do Cariri) e no turismo.
Participação no PIB nacional: 0,8% (2004). Composição do PIB: agropecuária: 10,4%; indústria: 33,1%; serviços: 56,5% (2004). PIB per capita: R$ 4.165 (2004). Exportação. (US$ 228 milhões): tecidos e confecções de algodão (36,3%), calçados (20,1%), açúcar e álcool (10,8%), peixes e crustáceos (9,7%), sisal (7%), fios de algodão (6,6%). Importação. (US$ 94,3 milhões): máquinas têxteis (28,9%), outras máquinas e equipamentos (16,9%), derivados de petróleo (9,1%), trigo (5,5%), produtos siderúrgicos (5,2%), algodão (4,4%), fios e tecidos sintéticos (3,3%) - 2005.
Na Paraíba, fica evidenciada a fraca participação do setor agropecuário, o que indica transformações de estruturas, considerando que, até meados dos anos 70, a economia estadual tinha como suporte este setor e, hoje, se concentra no setor de serviços. Sob o ponto de vista econômico, considerando a P.E.A. (população economicamente ativa) correspondente aos setores econômicos, percebe-se que está ocorrendo uma redução no número de pessoas ocupando o setor primário paraibano, o que confirma a saída da população do campo. Enquanto isso, nas cidades, o setor terciário está sofrendo aumento gradativo, ao receber a população proveniente do setor primário.
Apesar de constituir a atividade econômica mais importante para o Estado, a agricultura paraibana apresenta uma produtividade muito baixa, graças ao baixo nível técnico que ainda é empregada na agricultura, com técnicas bastante rudimentares. Sabe-se que esses métodos rudimentares são conseqüências de problemas sócio-econômico-político, como: ausência de políticas públicas voltadas para a agricultura; falta de planejamento agrícola, etc. Mesmo assim, com relação a agricultura, destaca-se a produção de culturas que serve para o abastecimento interno (local e nacional) e externo: cana-de-açúcar, abacaxi, sisal, etc. Com relação a produção de gado, destaca-se as atividades criatórias de caprinos, bovinos e muares. Já com relação a produção industrial, a Paraíba conta hoje com vários distritos industriais em várias cidades. Os principais tipos de indústrias do estado são: calçados, minerais não-metálicos, metalurgia, alimentícias e de bebidas, dentre outras.
Agricultura
A cana-de-açúcar é um dos principais produtos agrícolas, a Paraíba é o terceiro maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, é importante destacar os plantios de algodão que tem uma grande importância no estado, o caju e o abacaxi são as frutas que a Paraíba mais produz. Outro produto de destaque é o milho, que tem suas maiores áreas de cultivo no sertão, com distribuição regional semelhante à do algodão arbóreo, plantado sobretudo no extremo oeste. É importante também o sisal ou agave.
No sertão a agricultura é muito prejudicada às vezes pelas constantes estiagens. Este fato ocorrido na agricultura demonstra a deficiência do setor, bem como a sua dependência (ainda) dos efeitos climáticos.
A seca permanece como um dos principais problemas. Nos locais mais áridos tem chovido menos que os 500 mm anuais da média histórica da região. Dos 223 municípios, 193 passam por situação crítica por causa da ausência quase total de chuva em 1999. Cerca de 1,2 milhão de pessoas dependem de carros-pipa e de poços perfurados e 298 mil famílias recebem cestas básicas do governo federal. Campina Grande, a segunda maior cidade do estado, enfrenta racionamento de água desde 1998. A seca é responsável pela morte de 70% do gado bovino e as perdas para a agricultura somam 850 milhões de reais entre 1998 e 1999.
Apesar da população paraibana continuar participando cada vez menos do setor primário, este ainda representa a base da economia do Estado. Os principais produtos agrícolas paraibanos são:
Abacaxi: Sobre o qual a Paraíba tem a maior produção e o melhor rendimento por hectare, constituindo-se um produto de grande importância para a exportação. O pólo abacaxizeiro é formado por Sapé, Mari, Mamanguape, Itapororoca, Rio Tinto, São Miguel do Taipu, dentre outros. Como toda cultura destinada à exportação, sofre oscilações de mercado que acarretam diminuição ou expansão do cultivo.
Sisal: Nos anos 50 e 60 foi o principal produto agrícola paraibano, quando sofreu uma retração devido aos baixos preços no mercado internacional. Como toda cultura comercial, as oscilações de mercado reduziram a produção em grandes áreas de cultivo, principalmente nos municípios de Ingá, Itatuba, Alagoa Grande e Serraria onde o sisal foi substituído por outras culturas. Por outro lado, a concorrência da fibra sintética também afeta o mercado e desestimula o produtor. O sisal é a cultura comercial nas regiões do Curimataú e Seridó Oriental, bem como em alguns municípios da microrregião de Teixeira. É uma cultura de ciclo vegetativo longo, utilizada para a fabricação de cordas e estopas no setor industrial local, ou são exportadas para o exterior a fim de serem utilizadas nas indústrias de papel e celulose.
Cana-de-açúcar: Possui grande importância econômica, pois dela se fabrica o álcool usado como combustível. As principais áreas de cultivo são os vales, os tabuleiros e o litoral.A expansão da cana de açúcar provoca a retração de outras culturas principalmente das alimentares. Na Paraíba, como nos demais Estados produtores, o extinto Proálcool contribuiu muito para essa expansão.
Algodão: Essa cultura já representou o principal produto agrícola paraibano. O algodão ainda é presença destacada na região sertaneja, apesar de ter sofrido uma redução no seu cultivo devido a praga do “BICUDO”.porém os principais fatores da retração do algodão tanto o arbóreo como o herbáceo foram a crise da industria têxtil nacional, notadamente a nordestina, e a concorrência com o algodão estrangeiro que teve maior acesso ao mercado nacional devido a política de importações de governos anteriores. Era cultivado em forma de “plantation” e hoje a produção é feita por pequenos e médios agricultores. No agreste, sofria a concorrência da cana de açúcar. Uma retração no mercado de uma provocava a expansão da outra.
Milho e feijão: são cultivados em todo o Estado, geralmente de forma associada, bastante tradicional, sem perspectivas de melhorias técnicas, uma vez que a falta de infra-estrutura de armazenamento e de comercialização não permite ao agricultor expandir sua plantação.
Mandioca: É uma cultura de ciclo vegetativo mais longo que o do feijão e do milho. Isto o exclui das áreas mais áridas do Estado e sua produção sofre atualmente um processo de concentração devido à mecanização das casas de farinha, no Brejo, Litoral e regiões vizinhas, onde a cultura adquire um caráter comercial.
Pecuária
A pecuária é uma atividade que data da época da colonização e foi iniciada no litoral, como complemento da agricultura. Como os animais depredavam as plantações, a produção passou a ser praticada no Sertão, onde o gado era criado no sistema extensivo que permanece até hoje. O Agreste assumiu os encargos de produtor de alimentos.
A pecuária de grande porte é bastante disseminada em todo o Estado, sendo a criação de bovinos a mais representativa, onde se verifica que o rebanho bovino corresponde a aproximadamente 90% do total. Observa-se uma maior concentração na microrregião de Sousa enquanto que nas baixas densidades encontram-se no Seridó e no Litoral Sul.
A criação de gado bovino na Paraíba destina-se à produção de carne e leite, este para atender às indústrias de laticínios e principalmente às queijarias disseminadas em todo o Estado.
A pecuária de Médio porte (caprinos, ovinos e suínos) com forte concentração no Cariri e Curimataú Ocidental. Os caprinos e ovinos são perfeitamente adaptados às condições naturais do Nordeste.
Quanto aos suínos, sua criação realiza-se, na maior parte em instalações rústicas, muitas vezes limitada a “fundo de quintal”. Os maiores percentuais de suínos encontram-se nas microrregiões que dispõem de uma cidade de relativa importância. Nessas áreas há uma preocupação com melhorias técnicas: seleção das espécies para melhor produção de carne, alimentação adequada, instalações higiênicas, etc. A produção de é destinada ao consumo direto da população e ao abastecimento das indústrias de derivados como lingüiça, paio, presunto, banha, etc.
No que se refere à produção animal, destaca-se ainda a avicultura, onde evidencia-se grandes concentrações nas áreas próximas aos centros urbanos mais dinâmicos e na região do litoral Sul.
É certo que os produtos paraibanos sofrem concorrência de empresas de outros centros, barateando o produto. Mas considerando o crescente consumo, algumas dessas empresas estabeleceram-se aqui, além do que, empresários paraibanos, atraídos pelos lucros imediatos e retorno rápido do capital empregado, também decidiram entrar no setor avícola.
Indústria
A atividade industrial na Paraíba, apesar de bastante antiga, não atingiu ainda o seu papel como fator de desenvolvimento, ou seja, gerando emprego, renda, circulação de mercadorias e capital, podendo assim melhorar as condições de vida da população.
Como todos os Estados nordestinos, a Paraíba recebeu, na década de 60, os incentivos fiscais e creditícios, oriundos dos planos de desenvolvimento da SUDENE. Foram criados Distritos Industriais nas principais cidades (João Pessoa, Campina grande, Guarabira, Sousa, Cajazeiras, Santa Rita, Patos), porém não se pode afirmar que tal fato provocou transformações no quadro industrial do Estado. Muitas indústrias, que se aproveitaram dessa política, estabelecendo-se aqui, eram desvinculadas da realidade paraibana e, terminando os incentivos, fecharam suas portas.
A Paraíba mantém em grande parte o seu perfil industrial bastante tradicional e voltado para o beneficiamento de matérias-primas agrícolas e minerais. Destacam-se a indústria têxtil, a indústria de alimentos, com a fabricação do açúcar e a indústria do cimento.
A indústria química também está presente no estado, representada pela fabricação de material de limpeza. Ela recebeu um grande impulso nas décadas de 70 e 80 com incentivos do Pró-álcool, que promoveu a instalação de grandes destilarias no litoral. Isso contribuiu também para a expansão da cana-de-açúcar.
Existem três aglomerados de indústrias na Paraíba. O primeiro é formado pelas indústrias das cidades de João Pessoa, Santa Rita, Bayeux, Cabedelo, Lucena e Conde. Neste aglomerado destacam-se as indústrias de alimento, a têxtil, a de construção civil e a do cimento.
O segundo aglomerado industrial corresponde à cidade de Campina Grande. O dinamismo desta cidade existe principalmente por causa da instalação do Campus II da Universidade Federal da Paraíba, onde funciona o Centro de Ciências e Tecnologia, antiga Escola Politécnica. Ai, há uma grande demanda de pesquisas tecnológicas que expõem resultados. Produtos de diversos setores da economia, como na produção de calçados, na indústria têxtil, na produção de alimentos, de bebidas, frutas industrializadas e, nas últimas décadas na área de informática, são exportados para o Brasil e o Mundo..
O terceiro e último aglomerado é composto por indústrias das cidades de Patos, Cajazeiras, São Bento e Souza, nas quais as indústrias destacadas são as têxteis e de confecções.
O comércio
A Paraíba em valores é a quinta colocada no Nordeste, pois seu setor de exportação além de ter um alto padrão nos serviços oferecidos, o que garante às empresas condições básicas para um bom desempenho operacional.
A Paraíba vem exportando, em maior escala, calçados, produtos têxteis, álcool, pescado, e tem importado principalmente derivados de petróleo e cereais.
O setor pesqueiro paraibano tem demonstrado muita dinâmica das que hoje praticam pesca oceânica, no Brasil, 12 delas estão instaladas em Cabedelo, exportando, através do Porto, seus produtos. A importância da pesca, dia-a-dia, vem se ampliando, em função sobretudo do crescimento do mercado.
A identificação das vocações locais de cada município merece um grande destaque, pois contribui para o desenvolvimento socioeconômico do Estado, além de minimizar a migração para os grandes centros.
Tanto João Pessoa como Campina Grande experimentaram nos últimos anos, uma arrancada no desenvolvimento do comércio devido ao interesse dos empreendedores pela área de shopping centers.
Além do Manaira, em João Pessoa, existem mais quatro pequenos shoppings centers na capital paraibana: Mag Shopping, Via Mar Shopping e Shopping Sul, todos na orla marítima, e o Shopping Cidade, no centro.
Em Campina Grande, existem quatro: Shopping Campina Grtande; o Shopping Luíza Motta, Shopping Iguatemi e o Shopping Cirne Center.
Recursos Minerais da Paraíba
A maior parte do território paraibano é constituída por rochas resistentes, muito antigas, que formam o Complexo Cristalino da era Pré-Cambriana. Os terrenos mais recentes, menos resistentes, sedimentares, datam das eras Mesozóica e Cenozóica, e ocupam uma porção menor do Estado, ocorrendo principalmente no litoral.
Ainda em relação aos terrenos sedimentares, identificam-se, no interior do Estado, as Chapadas e a Bacia do rio do Peixe, localizada no Sertão, onde encontram-se as pegadas fossilizadas de dinossauros no Vale dos Dinossauros em Sousa onde recentemente foi encontrado petróleo, além da bacia do Seridó, área de riquezas geológicas.
De acordo com a idade geológica dos terrenos e dos tipos de rochas que os constituem, ocorrem, no Estado, diferentes tipos de minerais, tanto metálicos como não-metálicos, e também gemas, em maior ou menor quantidade, com possibilidade ou não de exploração econômica.
Dentre os recursos minerais do litoral, destacam-se os chamados minerais não-metálicos, entre os quais, a água mineral, argila de queima vermelha e o calcário.
A água mineral e argila de queima vermelha ocorre com maior destaque em Santa Rita. Outro recurso mineral de grande importância nesta região é o calcário, cuja aplicação principal é na fabricação de cimento, tendo como responsáveis pela sua maior produção os municípios de Caaporã e João Pessoa. No município de Mataraca, ocorrem minerais metálicos, destacando-se titânio, zircônio.
Quanto ao caulim ocorre essencialmente nos municípios de Nova Floresta, Juazeirinho, Junco do Seridó e Pedra Lavrada.
A bentonita é extraída no município de Boa Vista; ocorrendo ainda em Cubati e Barra de Santa Rosa. Suas reservas correspondem, aproximadamente, a 45% das reservas brasileiras.
A cassiterita, a sheelita, a tantalita, o berilo e o ouro são os minerais metálicos de maior importância da Paraíba. A produção registrada oficialmente para esses minerais é proveniente de garimpos, distribuídos nos municípios de Picuí, Juazeirinho, Nova Palmeira, Pedra Lavrada, Salgadinho, Junco do Seridó, São José do Sabugi, Santa Luzia, Várzea, São José de Espinharas, Brejo do Cruz, Piancó e Princesa Isabel, todos na região do Seridó e Sertão.
Com relação às gemas, apesar de não existir nenhuma jazida registrada oficialmente, as ocorrências, no Estado, estão relacionadas com as "áreas de garimpeira". Merecem destaque os municípios de Picuí, Nova Palmeira, Frei Martinho, Pedra Lavrada, Soledade, Taperoá, com produção de água-marinha, amazonita, granada, variedade de quartzo e outros. Junco do Seridó, Juazeirinho, Santa Luzia e São Mamede são responsáveis pela produção de turmalina, água-marinha, quartzos, etc. Os municípios de São José de Espinharas, Uiraúna, Lastro, Piancó e Brejo do Cruz são produtores de água-marinha, amazonita e alguns tipos de quartzo.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
O TURISMO NA PARAÍBA;
O Turismo na Paraíba
O turismo é uma fonte de divisas que contribui para o desenvolvimento de uma região, de forma mais ou menos intensa, conforme sejam os recursos disponíveis, naturais e culturais, além da infra-estrutura montada para este fim. Na Paraíba, esta atividade vem se desenvolvendo principalmente devido às suas potencialidades, pois ela apresenta uma diversidade de paisagem que varia desde praias de águas mornas e areias brancas, onde “o sol nasce primeiro” até as serras e depressões sertanejas.
João Pessoa e Campina grande já investem muito no setor de serviços e infra-estrutura para o turismo:estrutura viária, hoteleira e de lazer. A construção do Hotel Tambaú, na década de 70, veio dar grande impulso ao turismo da capital, atraindo investimentos para esse setor e ampliando as possibilidades de desenvolvimento comercial na orla marítima.
Atualmente, esta prática vem sendo estendida para o restante do Estado, percebendo-se que alguns municípios já se preocupam em desenvolver o turismo, a exemplo de Cabaceiras, Areia, Monteiro, Sousa, Patos, Guarabira, etc., que aproveitam seus recursos naturais, artísticos, históricos e arquitetônicos para a exploração de forma racional pela a prática do turismo.
O Ecoturismo e o turismo rural
O ecoturismo é uma exploração econômica pouco destrutiva que objetiva gerar recursos conservando a natureza. Compatibiliza desenvolvimento econômico e conservação ambiental, enquanto o turismo rural é uma atividade fora das áreas intensamente urbanizadas.
O turismo rural ocorre quando o turista se hospeda no meio rural e participa dos trabalhos realizados nas fazendas ou sítios. O turismo rural vem sendo praticado em alguns engenhos do Brejo Paraibano. No sertão, em casas rústicas com características próprias do ambiente, explorando culinária regional e demais aspectos do panorama cultural.
Na Paraíba, e em todo o Brasil, discute-se a prática do ecoturismo a ser feita nas Unidades de Conservação. No Estado, foram criadas, pela coordenadoria de Estudos Ambientais, nove dessas unidades com dois parques, seis reservas ecológicas e um monumento natural
João Pessoa
João Pessoa, além das belezas naturais, possui um acervo cultural dos mais importantes do país. São construções do séc. XVI ao XVIII como o Conjunto de São Francisco (Igreja, Convento/Claustro e Cruzeiro), mosteiro de São Bento, Igreja do Carmo, Casa da pólvora e outros, além de obras mais recentes, do final do século XIX e início do século XX – Teatro Santa Rosa, Palácio da Redenção, Palácio da Justiça e o Hotel Globo, local de grandes acontecimentos políticos e sociais da antiga João Pessoa.
Quem chega dos grandes centros urbanos, como é o caso da maioria dos turistas que visitam a capital paraibana, ficam encantados com a grande área de vegetação. É o caso do Jardim Botânico parque Arruda Câmara, mais conhecido por Bica, que ainda abriga árvores características da original Mata Atlântica.
O cartão-postal da cidade de João Pessoa, o Parque Solon de Lucena (Lagoa) também possui raras espécies de árvores e os jardins de Burle Marx. Como pode-se notar, o verde está espalhado por toda a cidade, proporcionando não só a beleza mas uma vida mais saudável aos seus habitantes e visitantes.
O Litoral
Para quem busca agitação, as praias urbanas de João Pessoa são a melhor opção. Além da estrutura de bares, restaurantes, e feiras de artesanato, o turismo encontra ainda passeio de barco até os recifes que acompanham quase toda a extensão da cidade. Um dos lugares mais visitados na capital é a Ponta do Seixas, o trecho de praia que mais se aproxima do continente africano em toda a América do Sul.
Os 37 quilômetros de praias de João Pessoa têm início no Cabo Branco, ponto extremo da América, onde se encontra o mirante e o farol em forma de carnaúba, planta nativa e antiga riqueza da região. Uma vista que permanece na lembrança de todo o visitante, onde se pode ver todo o litoral paraibano, a transparência das águas e sentir a brisa do mar batendo levemente em seu corpo.
À direita vê-se a Praia do Seixas, quase uma ilha nativa. Mais adiante estão as praias da Penha, Jacarapé, Praia do Sol e a última praia do município, Barra de Gramame, uma da mais desertas e onde desemboca o Rio Gramame, formando pequenas ilhas.
Já a esquerda da Praia do Cabo Branco está a parte mais movimentada da Orla, com hotéis de luxo, restaurantes que servem frutos do mar, suco de frutas tropicais e comidas regionais, bares, boates e mercado de artesanato, a arte da população local.
Logo após está a Praia de Tambaú, onde está situado o único hotel beira mar e um dos mais luxuosos e o Mercado de Artesanato com 128 lojas, onde pode-se encontrar os mais variados "recuerdos" típicos. Parada obrigatória dos turistas.
Picãozinho é um dos paraísos da cidade, onde encontramos uma formação de recifes com piscinas naturais que chegam a uma temperatura de 28ºC. Na lua cheia, os hotéis organizam serenatas sobre a água morna, uma integração perfeita do homem com a natureza.
Ainda na mesorregião da Mata Paraibana, no município de Lucena, a Igreja da Guia é uma grande atração pela originalidade do barroco que apresenta, nos seus detalhes arquitetônicos, frutos tropicais, único exemplo de barroco Tropicalista do Brasil. No mesmo município, contrastando com o antigo, foi construído o Victory Marine Resort, na bonita praia do Holandês, com 162 Bangalôs e várias opções de lazer.
Além das praias, existem outras atrações turísticas na região.
No município de Cabedelo, ao norte de João Pessoa, encontramos o Mar do Macaco, a praia de Intermares onde está o parque aquático Intermares Water Park, bem como a praia do Poço. A praia do Jacaré é o local onde se pode ver o mais belo pôr-do-sol. Ainda no município de Cabedelo, a Fortaleza de Santa Catarina (Forte de Cabedelo) é de grande importância histórica, o único existente dentre outros tantos construídos. Atualmente, serve de palco para apresentações folclóricas, peças de teatro, exposições etc.
No município do Conde, o destaque é para Tambaba, primeira praia naturista do Nordeste. Em Pitimbu encontram-se as famosas areias coloridas. O município de Conde é considerado uma vitrine tropical, com coqueiros, falésias e praias selvagens de areia branca. Já Pitimbu, volta-se à prática do eco-esportes - surf e mergulho -; suas areias são escuras, de faixa larga e uma extensão de 10 quilômetros.
No município de Baía da Traição, além das praias, existe um reduto indígena com aldeias.
O Interior do Estado
No agreste, a paisagem serrana e o clima ameno favorecem o desenvolvimento do turismo. O município de Campina Grande funciona como importante pólo turístico com grandes eventos de repercussão nacional e internacional como; o Maior São João do Mundo, as feiras de Ciências e Tecnologia, o festival de Inverno, o Encontro da Nova Consciência, Além do Museu de Arte Assis Chateaubriand com um importante acervo, que atraem um grande número de turistas, acarretando um crescimento dos setores comercial e de serviços.
Nos contrafortes da Serra da Confusão, entre os municípios de Araruna e Tacima, está a Pedra da Boca, cuja configuração lembra um sapo gigante prestes a abocanhar um colossal pirilampo. Lá é praticado o alpinismo, salto de pára-quedas e asa-delta.
Ainda no Agreste, no município de Ingá, encontra-se as itacoatiaras (pedras do Ingá) na fazenda de Pedra Lavrada, considerada uma das inscrições pré-históricas mais importantes da terra, objeto de estudo para cientistas do país e exterior.
No município de Areia, o museu Pedro Américo é de grande importância turística, por conter quadros e desenhos do grande pintor filho da terra.
A Mesorregião da Borborema é rica em artesanato de couro, bordados e renda renascença, além de relíquias arqueológicas com inscrições rupestres.
Uma grande atração dessa região é o Sítio de Pai Mateus, lajedo moldado pela ação dos ventos e das chuvas (escassas) entre os municípios de Boa Vista e Cabaceiras. Outros atrativos: o banho do Rabo do Pavão no Congo; as tradicionais águas magnesianas em Monteiro, o famoso São João da cidade de Santa Luzia.
No sertão, o turista além de desfrutar da fantástica paisagem bucólica, poderá visitar, em Souza, a Estação Termal de brejo das Freiras, usufruindo dos benefícios das águas magnesianas ali existentes. Ainda, no município de Sousa, tem-se uma espetacular atração: o Vale dos Dinossauros, sítio paleontológico mundialmente conhecido. O Vale abriga pegadas de 130 milhões de anos
Um dos pontos turístico-religioso mais importante do interior da Paraíba é o Memorial Frei Damião, localizado na Serra da Jurema em Guarabira (Piemonte da Borborema). A estátua com cerca de 35 metros de altura é considerada a segunda maior do Brasil
O Santuário de Frei Damião, situado em Guarabira é um projeto arquitetônico composto de um museu e uma estátua, em homenagem ao frade capuchinho Frei Damião de Bozzano, um missionário do Nordeste brasileiro. Atualmente é considerada a segunda maior estátua do Brasil.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
Atlas Escolar da Paraíba / Coordenadora : Janete Lins Rodrigues – João Pessoa, Grafset, 2002
Outras : Wikipédia
O turismo é uma fonte de divisas que contribui para o desenvolvimento de uma região, de forma mais ou menos intensa, conforme sejam os recursos disponíveis, naturais e culturais, além da infra-estrutura montada para este fim. Na Paraíba, esta atividade vem se desenvolvendo principalmente devido às suas potencialidades, pois ela apresenta uma diversidade de paisagem que varia desde praias de águas mornas e areias brancas, onde “o sol nasce primeiro” até as serras e depressões sertanejas.
João Pessoa e Campina grande já investem muito no setor de serviços e infra-estrutura para o turismo:estrutura viária, hoteleira e de lazer. A construção do Hotel Tambaú, na década de 70, veio dar grande impulso ao turismo da capital, atraindo investimentos para esse setor e ampliando as possibilidades de desenvolvimento comercial na orla marítima.
Atualmente, esta prática vem sendo estendida para o restante do Estado, percebendo-se que alguns municípios já se preocupam em desenvolver o turismo, a exemplo de Cabaceiras, Areia, Monteiro, Sousa, Patos, Guarabira, etc., que aproveitam seus recursos naturais, artísticos, históricos e arquitetônicos para a exploração de forma racional pela a prática do turismo.
O Ecoturismo e o turismo rural
O ecoturismo é uma exploração econômica pouco destrutiva que objetiva gerar recursos conservando a natureza. Compatibiliza desenvolvimento econômico e conservação ambiental, enquanto o turismo rural é uma atividade fora das áreas intensamente urbanizadas.
O turismo rural ocorre quando o turista se hospeda no meio rural e participa dos trabalhos realizados nas fazendas ou sítios. O turismo rural vem sendo praticado em alguns engenhos do Brejo Paraibano. No sertão, em casas rústicas com características próprias do ambiente, explorando culinária regional e demais aspectos do panorama cultural.
Na Paraíba, e em todo o Brasil, discute-se a prática do ecoturismo a ser feita nas Unidades de Conservação. No Estado, foram criadas, pela coordenadoria de Estudos Ambientais, nove dessas unidades com dois parques, seis reservas ecológicas e um monumento natural
João Pessoa
João Pessoa, além das belezas naturais, possui um acervo cultural dos mais importantes do país. São construções do séc. XVI ao XVIII como o Conjunto de São Francisco (Igreja, Convento/Claustro e Cruzeiro), mosteiro de São Bento, Igreja do Carmo, Casa da pólvora e outros, além de obras mais recentes, do final do século XIX e início do século XX – Teatro Santa Rosa, Palácio da Redenção, Palácio da Justiça e o Hotel Globo, local de grandes acontecimentos políticos e sociais da antiga João Pessoa.
Quem chega dos grandes centros urbanos, como é o caso da maioria dos turistas que visitam a capital paraibana, ficam encantados com a grande área de vegetação. É o caso do Jardim Botânico parque Arruda Câmara, mais conhecido por Bica, que ainda abriga árvores características da original Mata Atlântica.
O cartão-postal da cidade de João Pessoa, o Parque Solon de Lucena (Lagoa) também possui raras espécies de árvores e os jardins de Burle Marx. Como pode-se notar, o verde está espalhado por toda a cidade, proporcionando não só a beleza mas uma vida mais saudável aos seus habitantes e visitantes.
O Litoral
Para quem busca agitação, as praias urbanas de João Pessoa são a melhor opção. Além da estrutura de bares, restaurantes, e feiras de artesanato, o turismo encontra ainda passeio de barco até os recifes que acompanham quase toda a extensão da cidade. Um dos lugares mais visitados na capital é a Ponta do Seixas, o trecho de praia que mais se aproxima do continente africano em toda a América do Sul.
Os 37 quilômetros de praias de João Pessoa têm início no Cabo Branco, ponto extremo da América, onde se encontra o mirante e o farol em forma de carnaúba, planta nativa e antiga riqueza da região. Uma vista que permanece na lembrança de todo o visitante, onde se pode ver todo o litoral paraibano, a transparência das águas e sentir a brisa do mar batendo levemente em seu corpo.
À direita vê-se a Praia do Seixas, quase uma ilha nativa. Mais adiante estão as praias da Penha, Jacarapé, Praia do Sol e a última praia do município, Barra de Gramame, uma da mais desertas e onde desemboca o Rio Gramame, formando pequenas ilhas.
Já a esquerda da Praia do Cabo Branco está a parte mais movimentada da Orla, com hotéis de luxo, restaurantes que servem frutos do mar, suco de frutas tropicais e comidas regionais, bares, boates e mercado de artesanato, a arte da população local.
Logo após está a Praia de Tambaú, onde está situado o único hotel beira mar e um dos mais luxuosos e o Mercado de Artesanato com 128 lojas, onde pode-se encontrar os mais variados "recuerdos" típicos. Parada obrigatória dos turistas.
Picãozinho é um dos paraísos da cidade, onde encontramos uma formação de recifes com piscinas naturais que chegam a uma temperatura de 28ºC. Na lua cheia, os hotéis organizam serenatas sobre a água morna, uma integração perfeita do homem com a natureza.
Ainda na mesorregião da Mata Paraibana, no município de Lucena, a Igreja da Guia é uma grande atração pela originalidade do barroco que apresenta, nos seus detalhes arquitetônicos, frutos tropicais, único exemplo de barroco Tropicalista do Brasil. No mesmo município, contrastando com o antigo, foi construído o Victory Marine Resort, na bonita praia do Holandês, com 162 Bangalôs e várias opções de lazer.
Além das praias, existem outras atrações turísticas na região.
No município de Cabedelo, ao norte de João Pessoa, encontramos o Mar do Macaco, a praia de Intermares onde está o parque aquático Intermares Water Park, bem como a praia do Poço. A praia do Jacaré é o local onde se pode ver o mais belo pôr-do-sol. Ainda no município de Cabedelo, a Fortaleza de Santa Catarina (Forte de Cabedelo) é de grande importância histórica, o único existente dentre outros tantos construídos. Atualmente, serve de palco para apresentações folclóricas, peças de teatro, exposições etc.
No município do Conde, o destaque é para Tambaba, primeira praia naturista do Nordeste. Em Pitimbu encontram-se as famosas areias coloridas. O município de Conde é considerado uma vitrine tropical, com coqueiros, falésias e praias selvagens de areia branca. Já Pitimbu, volta-se à prática do eco-esportes - surf e mergulho -; suas areias são escuras, de faixa larga e uma extensão de 10 quilômetros.
No município de Baía da Traição, além das praias, existe um reduto indígena com aldeias.
O Interior do Estado
No agreste, a paisagem serrana e o clima ameno favorecem o desenvolvimento do turismo. O município de Campina Grande funciona como importante pólo turístico com grandes eventos de repercussão nacional e internacional como; o Maior São João do Mundo, as feiras de Ciências e Tecnologia, o festival de Inverno, o Encontro da Nova Consciência, Além do Museu de Arte Assis Chateaubriand com um importante acervo, que atraem um grande número de turistas, acarretando um crescimento dos setores comercial e de serviços.
Nos contrafortes da Serra da Confusão, entre os municípios de Araruna e Tacima, está a Pedra da Boca, cuja configuração lembra um sapo gigante prestes a abocanhar um colossal pirilampo. Lá é praticado o alpinismo, salto de pára-quedas e asa-delta.
Ainda no Agreste, no município de Ingá, encontra-se as itacoatiaras (pedras do Ingá) na fazenda de Pedra Lavrada, considerada uma das inscrições pré-históricas mais importantes da terra, objeto de estudo para cientistas do país e exterior.
No município de Areia, o museu Pedro Américo é de grande importância turística, por conter quadros e desenhos do grande pintor filho da terra.
A Mesorregião da Borborema é rica em artesanato de couro, bordados e renda renascença, além de relíquias arqueológicas com inscrições rupestres.
Uma grande atração dessa região é o Sítio de Pai Mateus, lajedo moldado pela ação dos ventos e das chuvas (escassas) entre os municípios de Boa Vista e Cabaceiras. Outros atrativos: o banho do Rabo do Pavão no Congo; as tradicionais águas magnesianas em Monteiro, o famoso São João da cidade de Santa Luzia.
No sertão, o turista além de desfrutar da fantástica paisagem bucólica, poderá visitar, em Souza, a Estação Termal de brejo das Freiras, usufruindo dos benefícios das águas magnesianas ali existentes. Ainda, no município de Sousa, tem-se uma espetacular atração: o Vale dos Dinossauros, sítio paleontológico mundialmente conhecido. O Vale abriga pegadas de 130 milhões de anos
Um dos pontos turístico-religioso mais importante do interior da Paraíba é o Memorial Frei Damião, localizado na Serra da Jurema em Guarabira (Piemonte da Borborema). A estátua com cerca de 35 metros de altura é considerada a segunda maior do Brasil
O Santuário de Frei Damião, situado em Guarabira é um projeto arquitetônico composto de um museu e uma estátua, em homenagem ao frade capuchinho Frei Damião de Bozzano, um missionário do Nordeste brasileiro. Atualmente é considerada a segunda maior estátua do Brasil.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
Atlas Escolar da Paraíba / Coordenadora : Janete Lins Rodrigues – João Pessoa, Grafset, 2002
Outras : Wikipédia
HIDROGRAFIA PARAIBANA:
Hidrografia paraibana
Os rios dependem muito do relevo e do clima. Por isso existem os rios perenes e temporários de planície ou encachoeirados.
A mais forte característica dos rios paraibanos é o fato de a maioria serem temporários, ou seja, diminuem bastante de volume ou mesmo secam nos períodos de saca, principalmente no sertão, o que complica a agricultura na região.
As principais bacias hidrográficas da Paraíba estão representadas pelos rios Piranhas, Paraíba e Mamanguape. Nas bacias do litoral estão os rios Camaratuba, Miriri e Gramame. Finalmente na Bacia da Borborema Setentrional, podemos encontrar o Rio Curimataú.
Na hidrografia da Paraíba, os rios fazem parte de dois grupos, Rios Litorâneos e Rios Sertanejos.
Grupo dos Rios Litorâneos - são rios que nascem na Serra da Borborema e vão em busca do litoral paraibano, para desaguar no Oceano Atlântico. Entre estes tipos de rios podemos destacar: o Rio Paraíba, que nasce no alto da Serra de Jabitacá, no município de Monteiro, com uma extensão de 360 km de curso d'água, correndo com seus afluentes em direção ao mar, constituindo na maior “bacia hidrográfica” do Estado. Também na porção oriental podemos destacar outras bacias, a do Rio Curimataú, que continua no Rio Grande do Norte, Camaratuba e Mamanguape, entre outros.
Grupo dos Rios Sertanejos - são rios que vão em direção ao norte em busca de terras baixas e desaguando no litoral do Rio Grande do Norte. O rio mais importante deste grupo é o Rio Piranhas, que nasce na Serra de Bongá, perto da divisa com o estado do Ceará. Esse rio é muito importante para Sertão da Paraíba, pois através desse rio é feita a irrigação de grandes extensões de terras no sertão. Tem ainda outros rios, como o Rio do Peixe, Rio Piancó e o Rio Espinhara, todos afluentes do Rio Piranhas. Os rios da Paraíba estão inseridos na Bacia do Atlântico Nordeste Oriental e apenas os rios que nascem na Serra da Borborema e na Planície Litorânea são perenes. Os outros rios são temporários e correm em direção ao norte, desaguando no litoral do Rio Grande do Norte.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
Atlas Escolar da Paraíba / Coordenadora : Janete Lins Rodrigues – João Pessoa, Grafset, 2002
Os rios dependem muito do relevo e do clima. Por isso existem os rios perenes e temporários de planície ou encachoeirados.
A mais forte característica dos rios paraibanos é o fato de a maioria serem temporários, ou seja, diminuem bastante de volume ou mesmo secam nos períodos de saca, principalmente no sertão, o que complica a agricultura na região.
As principais bacias hidrográficas da Paraíba estão representadas pelos rios Piranhas, Paraíba e Mamanguape. Nas bacias do litoral estão os rios Camaratuba, Miriri e Gramame. Finalmente na Bacia da Borborema Setentrional, podemos encontrar o Rio Curimataú.
Na hidrografia da Paraíba, os rios fazem parte de dois grupos, Rios Litorâneos e Rios Sertanejos.
Grupo dos Rios Litorâneos - são rios que nascem na Serra da Borborema e vão em busca do litoral paraibano, para desaguar no Oceano Atlântico. Entre estes tipos de rios podemos destacar: o Rio Paraíba, que nasce no alto da Serra de Jabitacá, no município de Monteiro, com uma extensão de 360 km de curso d'água, correndo com seus afluentes em direção ao mar, constituindo na maior “bacia hidrográfica” do Estado. Também na porção oriental podemos destacar outras bacias, a do Rio Curimataú, que continua no Rio Grande do Norte, Camaratuba e Mamanguape, entre outros.
Grupo dos Rios Sertanejos - são rios que vão em direção ao norte em busca de terras baixas e desaguando no litoral do Rio Grande do Norte. O rio mais importante deste grupo é o Rio Piranhas, que nasce na Serra de Bongá, perto da divisa com o estado do Ceará. Esse rio é muito importante para Sertão da Paraíba, pois através desse rio é feita a irrigação de grandes extensões de terras no sertão. Tem ainda outros rios, como o Rio do Peixe, Rio Piancó e o Rio Espinhara, todos afluentes do Rio Piranhas. Os rios da Paraíba estão inseridos na Bacia do Atlântico Nordeste Oriental e apenas os rios que nascem na Serra da Borborema e na Planície Litorânea são perenes. Os outros rios são temporários e correm em direção ao norte, desaguando no litoral do Rio Grande do Norte.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
Atlas Escolar da Paraíba / Coordenadora : Janete Lins Rodrigues – João Pessoa, Grafset, 2002
CLIMAS DA PARAÍBA:
Climas da Paraíba
A distribuição dos climas da Paraíba está relacionada com a localização geográfica, ou seja, quanto mais próximo do litoral, mas úmido será o clima; quanto mais longe, mais seco.
Três tipos climáticos ocorrem na Paraíba: o Clima tropical quente-úmido, com chuvas de outono-inverno (As'), o Clima semi-árido quente (BSh) e o Clima quente semi-úmido, com chuvas de verão (Aw'). O primeiro ocorre na baixada litorânea e no rebordo oriental da Borborema. As temperaturas médias anuais oscilam entre 24° C, na baixada, e 22° C no topo do planalto. A pluviosidade, de mais de 1.500mm junto à costa, no interior cai até 800mm, no rebordo do Borborema. Aí, em torno da cidade de Areia, volta a subir e chega a ir além de 1.400mm. O trecho mais úmido da Borborema, chamado Brejo, é uma das melhores áreas agrícolas do estado.
Essa variação climática do litoral para o interior reflete-se, também, na ocorrência de diferentes tipos de solo e vegetação do Estado. Verifica-se na Paraíba a ocorrência dos seguintes climas:
Clima Tropical quente-úmido – Domina o litoral, a região da mata e parte do agreste. Com chuvas abundantes (média anual de 1.800 mm) e temperatura média anual de 26°C. Com essas características, esse tipo climático domina em todo o litoral. Nessa região aparecem os solos arenosos das praias e restingas.
No agreste há trechos quase tão úmidos quanto às áreas da mata e outros muitos secos. Por outro lado, em virtude da altitude em torno de 600 metros alguns municípios do Brejo, no agreste paraibano, possuem um dos climas mais agradáveis da Paraíba, com temperaturas variando de 20º a 24º.
A formação do Agreste ocorre em faixas entre o Brejo úmido e o Cariri semi-árido, ou seja, em área de transição climática.
Clima semi-árido – Com chuvas de verão, predomina no Cariri, no Seridó, em grande parte da Borborema e do sertão. Sua principal característica não é a ausência de chuvas, mas sua irregularidade. Depois do Brejo, em toda porção aplainada elevada da Borborema e nos vales que cortam, como os do rio Paraíba, Curimataú, Taperoá, Seridó, etc., a semi-aridez do clima caracteriza a paisagem. Esse clima, quente e seco, com chuvas de verão, alcançam os índices mais baixos de precipitação do estado, com média anual de 500 mm e temperatura média anual é de 26°C. Os municípios de Barra de Santa Rosa e Cabaceiras apresentam índices inferiores a 300 mm, e constituem, juntamente com Acari - RN, o chamado "triângulo mais seco do Brasil". Sob essas condições, desenvolve-se a vegetação de caatinga das regiões do Cariri e Curimataú paraibanos;
Clima Tropical semi-úmido – Chuvas de verão – outono, estende-se pela região do sertão. Chove mais do que na região semi-árida, porém por conta das altas temperaturas e da evaporação a água disponível e insuficiente para o consumo. As chuvas de verão-outono alcançam, em média, 800 mm anuais determinadas pelas massas quentes úmidas oriundas da Amazônia. A temperatura média anual é de 27°C. Esse tipo de clima domina todo o Pediplano Sertanejo, embora com precipitações menos baixas que as do Cariri, também está sujeito ao fenômeno das secas, porque as suas chuvas são igualmente irregulares. A vegetação de caatinga foi sendo degradada ao longo do tempo para a ocupação do solo com o algodão, milho e ainda com o pasto para criação do gado, principal atividade econômica.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
Atlas Escolar da Paraíba / Coordenadora : Janete Lins Rodrigues – João Pessoa, Grafset, 2002
A distribuição dos climas da Paraíba está relacionada com a localização geográfica, ou seja, quanto mais próximo do litoral, mas úmido será o clima; quanto mais longe, mais seco.
Três tipos climáticos ocorrem na Paraíba: o Clima tropical quente-úmido, com chuvas de outono-inverno (As'), o Clima semi-árido quente (BSh) e o Clima quente semi-úmido, com chuvas de verão (Aw'). O primeiro ocorre na baixada litorânea e no rebordo oriental da Borborema. As temperaturas médias anuais oscilam entre 24° C, na baixada, e 22° C no topo do planalto. A pluviosidade, de mais de 1.500mm junto à costa, no interior cai até 800mm, no rebordo do Borborema. Aí, em torno da cidade de Areia, volta a subir e chega a ir além de 1.400mm. O trecho mais úmido da Borborema, chamado Brejo, é uma das melhores áreas agrícolas do estado.
Essa variação climática do litoral para o interior reflete-se, também, na ocorrência de diferentes tipos de solo e vegetação do Estado. Verifica-se na Paraíba a ocorrência dos seguintes climas:
Clima Tropical quente-úmido – Domina o litoral, a região da mata e parte do agreste. Com chuvas abundantes (média anual de 1.800 mm) e temperatura média anual de 26°C. Com essas características, esse tipo climático domina em todo o litoral. Nessa região aparecem os solos arenosos das praias e restingas.
No agreste há trechos quase tão úmidos quanto às áreas da mata e outros muitos secos. Por outro lado, em virtude da altitude em torno de 600 metros alguns municípios do Brejo, no agreste paraibano, possuem um dos climas mais agradáveis da Paraíba, com temperaturas variando de 20º a 24º.
A formação do Agreste ocorre em faixas entre o Brejo úmido e o Cariri semi-árido, ou seja, em área de transição climática.
Clima semi-árido – Com chuvas de verão, predomina no Cariri, no Seridó, em grande parte da Borborema e do sertão. Sua principal característica não é a ausência de chuvas, mas sua irregularidade. Depois do Brejo, em toda porção aplainada elevada da Borborema e nos vales que cortam, como os do rio Paraíba, Curimataú, Taperoá, Seridó, etc., a semi-aridez do clima caracteriza a paisagem. Esse clima, quente e seco, com chuvas de verão, alcançam os índices mais baixos de precipitação do estado, com média anual de 500 mm e temperatura média anual é de 26°C. Os municípios de Barra de Santa Rosa e Cabaceiras apresentam índices inferiores a 300 mm, e constituem, juntamente com Acari - RN, o chamado "triângulo mais seco do Brasil". Sob essas condições, desenvolve-se a vegetação de caatinga das regiões do Cariri e Curimataú paraibanos;
Clima Tropical semi-úmido – Chuvas de verão – outono, estende-se pela região do sertão. Chove mais do que na região semi-árida, porém por conta das altas temperaturas e da evaporação a água disponível e insuficiente para o consumo. As chuvas de verão-outono alcançam, em média, 800 mm anuais determinadas pelas massas quentes úmidas oriundas da Amazônia. A temperatura média anual é de 27°C. Esse tipo de clima domina todo o Pediplano Sertanejo, embora com precipitações menos baixas que as do Cariri, também está sujeito ao fenômeno das secas, porque as suas chuvas são igualmente irregulares. A vegetação de caatinga foi sendo degradada ao longo do tempo para a ocupação do solo com o algodão, milho e ainda com o pasto para criação do gado, principal atividade econômica.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
Atlas Escolar da Paraíba / Coordenadora : Janete Lins Rodrigues – João Pessoa, Grafset, 2002
POPULAÇÃO DA PARAÍBA;
POPULAÇÃO DA PARAÍBA
Paraíba é uma das unidades da Federação brasileira, encontra-se na região Nordeste. Sua extensão territorial ocupa uma área de 56. 439 km2 e possui como capital a cidade de João Pessoa. Conforme contagem populacional realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado abriga uma população de 3.769.977 habitantes. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) correspondente a essa população é de 0,718 (médio), logo, os indicadores sociais apresentam: uma expectativa de vida de 68,3 anos, taxa de mortalidade infantil de 45,5 mortes para cada mil nascimentos e taxa de analfabetismo de 25%.
A maioria da população se aglomera em duas cidades: João Pessoa e Campina Grande. As populações dessas cidades, juntas, correspondem a 40% da população do estado. Uma parcela significativa da população paraibana é constituída por pessoas de pele parda, isso em decorrência da influência indígena e de negros. A miscigenação do povo paraibano é resultado da mistura entre branco (europeu), índio (nativo) e negro (escravo africano). Hoje, a população do estado é constituída, segundo a cor/raça, da seguinte forma: os pardos representam 52,29% dos habitantes do estado, os brancos 42,59%, negros 3,96%, amarelos ou indígenas 0,36% e pessoas que não declararam a cor 0,79%.
No estado, grande parte da população vive em centros urbanos. A população urbana responde por 64,1%, enquanto que a rural corresponde por 35,9%. A estrutura por sexo está distribuída da seguinte forma: 51,7% da população são mulheres, os homens respondem por 48,3%. A população em questão tem como principais problemas: seca, falta de assistência do governo e falta de infra-estrutura.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Rede Urbana
Conforme o argumento proposto pelo IBGE, a Paraíba, não apresenta metrópole, somente vai agrupar cidades, dentro dos cinco níveis subseqüentes, na hierarquia da rede urbana brasileira:
· Centro submetropolitano: João Pessoa e Campina Grande;
· Capital regional: Patos;
· Centro sub-regional: Cajazeiras e Sousa;
· Centro de zona: Catolé do Rocha, Conceição, Itaporanga, Piancó, Pombal, Santa Luzia, Monteiro, Picuí, Esperança, Areia, Alagoa Grande, Guarabira, Solânea, Bananeiras e Itabaiana;
· Municípios subordinados: são os demais municípios não citados acima.
Integrando a região Nordeste, continua a Paraíba ocupando o 5° lugar entre os Estados nordestinos mais populosos. Estão à sua frente: Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão. Analisando-se a participação da população estadual na população brasileira, verifica-se que é bastante reduzida com tendência ao declínio, passando de 2,31% em 1980, para 2,03% em 2000, o que se explica pela intensa emigração e queda nas taxas de crescimento anual da população.
Enquanto a participação da população estadual na população brasileira é pouco significativa, o mesmo na ocorre com a contribuição da mesorregiões paraibanas, especialmente a da Mata Paraibana e Agreste Paraibano que juntas respondem por 67,7% do total, seguindo-se o Sertão Paraibano com 24% e a Borborema com apenas 8,1%.
A população ainda se distribui com razoável equilíbrio sobre as diversas regiões do território, de que é evidência o número considerável de cidades com população acima de 50 mil habitantes: Patos, Santa Rita, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, afora João Pessoa e Campina Grande, ambas com número de habitantes superior a 300 mil.
Reflexo da maior concentração do investimento industrial, ocorre no último intervalo censitário sensível aceleração no crescimento demográfico do aglomerado urbano de João Pessoa, com taxa anual próxima de 2% (mais do dobro da taxa média estadual). O aglomerado, abrangendo, além da capital, as cidades de Bayeux, Santa Rita, Cabedelo e Conde, contava 835 mil habitantes, figurando entre os quatro maiores complexos urbanos da região.
Composição da população atual
Assim como o povo brasileiro, o paraibano é fruto de uma forte miscigenação entre o branco europeu, os índios locais e os negros africanos. Sendo assim, a população é essencialmente mestiça, e o paraibano médio é predominantemente fruto da forte mistura entre o europeu e o indígena, com alguma influência africana (os caboclos predominam entre os pardos, que representam em torno de 60% da população). A menor presença negra na composição étnica do povo deve-se ao fato de a cultura canavieira no estado não ter sido tão marcante como na Bahia, no Maranhão ou em Pernambuco, o que ocasionou a vinda de pouca mão-de-obra africana. Mas, ainda assim, existem 22 comunidades quilombolas atualmente no Estado, do Litoral ao Sertão.
Apesar da forte mestiçagem do povo, há, contudo, ainda hoje, bolsões étnicos em várias microrregiões: como povos indígenas na Baía da Traição (em torno de 12 mil índios potiguaras), cerca de 22 comunidades quilombolas florescendo em vários municípios do Litoral ao Sertão, e a parcela da população (em torno de 25%) de nítida ascendência européia, que vive principalmente nos grandes centros urbanos e nas cidades ao longo do Brejo e do Alto Sertão.
Entre os mestiços, os mulatos predominam no litoral centro-sul paraibano e no agreste, os caboclos em todo o interior e no litoral norte. Já os cafuzos são raros e dispersos.
Segundo recente dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) de 2004, 38% das pessoas avaliadas se disseram brancas, 4% negras e 56% pardas (2% não souberam se auto-avaliar). Não houve registro de amarelos ou índios. Esses números, entretanto, devem ser analisados com cautela por dois motivos: primeiro por se tratar de uma pesquisa por amostra domiciliar, o que revela tendências, mas não tem valor absoluto sobre toda a população; segundo, porque há ainda no Brasil uma tendência a se declarar mais para claro do que para escuro, embora isso venha mudando recentemente.
Demografia
O litoral tem as maiores densidades do Estado, com 300 hab/Km², observados na grande João Pessoa, por ser uma área mais urbanizada e polarizadora. O Agreste e o Brejo vêm depois com densidades entre100 e 300 hab/Km², seguido do Sertão, com densidades entre 10 e 25 hab/Km², elevando-se para 50 hab/Km² em algumas regiões urbanas.
Em 1970, a população paraibana se encontrava, na sua maioria, no campo. Havia 58% de habitantes no campo, contra 42% nas cidades. Em 1980, o quadro já havia se invertido (42% rural e 58% urbana). Essa mudança, que ocorreu em todo o país nesse período e que tende a evoluir, é proveniente do êxodo rural, onde famílias inteiras saem do campo e vão para as cidades a procura de melhores condições de vida.
Entre os anos de 70 e 80, houve redução de pessoas no setor primário, de 64,83% para 49,99%, o
que só veio a confirmar a transferência da população do campo para as cidades. Durante este período, verificou-se um crescimento do setor terciário, de 26,44% para 36,96%. Isto se justifica pelo fato de as pessoas provenientes do campo trabalharem nas cidades justamente neste setor.
De acordo com o censo de 1980, 54,5% da população possuía entre 0 e 19 anos, 37,8% entre 20 e
59 anos e 7,7% com 60 anos ou mais.
Já o censo de 1989 mostrou um declínio da população jovem para 48,4%, o aumento da população adulta para 42,2% e dos idosos para 9,4%.
Desde os anos 1980 que a população paraibana se concentra nas cidades, acompanhando o processo de urbanização que ocorreu em nível nacional.
O processo de urbanização paraibana coincide com o comportamento de crescimento de todas as cidades brasileiras e este processo vincula-se, diretamente, a oferta de serviços e ao desempenho da atividade comercial. O desenvolvimento das funções urbanas, facilitado ou não pela melhoria dos meios de transportes e comunicações, concorreu para o surgimento da rede urbana do Estado.
Paraíba é uma das unidades da Federação brasileira, encontra-se na região Nordeste. Sua extensão territorial ocupa uma área de 56. 439 km2 e possui como capital a cidade de João Pessoa. Conforme contagem populacional realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado abriga uma população de 3.769.977 habitantes. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) correspondente a essa população é de 0,718 (médio), logo, os indicadores sociais apresentam: uma expectativa de vida de 68,3 anos, taxa de mortalidade infantil de 45,5 mortes para cada mil nascimentos e taxa de analfabetismo de 25%.
A maioria da população se aglomera em duas cidades: João Pessoa e Campina Grande. As populações dessas cidades, juntas, correspondem a 40% da população do estado. Uma parcela significativa da população paraibana é constituída por pessoas de pele parda, isso em decorrência da influência indígena e de negros. A miscigenação do povo paraibano é resultado da mistura entre branco (europeu), índio (nativo) e negro (escravo africano). Hoje, a população do estado é constituída, segundo a cor/raça, da seguinte forma: os pardos representam 52,29% dos habitantes do estado, os brancos 42,59%, negros 3,96%, amarelos ou indígenas 0,36% e pessoas que não declararam a cor 0,79%.
No estado, grande parte da população vive em centros urbanos. A população urbana responde por 64,1%, enquanto que a rural corresponde por 35,9%. A estrutura por sexo está distribuída da seguinte forma: 51,7% da população são mulheres, os homens respondem por 48,3%. A população em questão tem como principais problemas: seca, falta de assistência do governo e falta de infra-estrutura.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Rede Urbana
Conforme o argumento proposto pelo IBGE, a Paraíba, não apresenta metrópole, somente vai agrupar cidades, dentro dos cinco níveis subseqüentes, na hierarquia da rede urbana brasileira:
· Centro submetropolitano: João Pessoa e Campina Grande;
· Capital regional: Patos;
· Centro sub-regional: Cajazeiras e Sousa;
· Centro de zona: Catolé do Rocha, Conceição, Itaporanga, Piancó, Pombal, Santa Luzia, Monteiro, Picuí, Esperança, Areia, Alagoa Grande, Guarabira, Solânea, Bananeiras e Itabaiana;
· Municípios subordinados: são os demais municípios não citados acima.
Integrando a região Nordeste, continua a Paraíba ocupando o 5° lugar entre os Estados nordestinos mais populosos. Estão à sua frente: Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão. Analisando-se a participação da população estadual na população brasileira, verifica-se que é bastante reduzida com tendência ao declínio, passando de 2,31% em 1980, para 2,03% em 2000, o que se explica pela intensa emigração e queda nas taxas de crescimento anual da população.
Enquanto a participação da população estadual na população brasileira é pouco significativa, o mesmo na ocorre com a contribuição da mesorregiões paraibanas, especialmente a da Mata Paraibana e Agreste Paraibano que juntas respondem por 67,7% do total, seguindo-se o Sertão Paraibano com 24% e a Borborema com apenas 8,1%.
A população ainda se distribui com razoável equilíbrio sobre as diversas regiões do território, de que é evidência o número considerável de cidades com população acima de 50 mil habitantes: Patos, Santa Rita, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, afora João Pessoa e Campina Grande, ambas com número de habitantes superior a 300 mil.
Reflexo da maior concentração do investimento industrial, ocorre no último intervalo censitário sensível aceleração no crescimento demográfico do aglomerado urbano de João Pessoa, com taxa anual próxima de 2% (mais do dobro da taxa média estadual). O aglomerado, abrangendo, além da capital, as cidades de Bayeux, Santa Rita, Cabedelo e Conde, contava 835 mil habitantes, figurando entre os quatro maiores complexos urbanos da região.
Composição da população atual
Assim como o povo brasileiro, o paraibano é fruto de uma forte miscigenação entre o branco europeu, os índios locais e os negros africanos. Sendo assim, a população é essencialmente mestiça, e o paraibano médio é predominantemente fruto da forte mistura entre o europeu e o indígena, com alguma influência africana (os caboclos predominam entre os pardos, que representam em torno de 60% da população). A menor presença negra na composição étnica do povo deve-se ao fato de a cultura canavieira no estado não ter sido tão marcante como na Bahia, no Maranhão ou em Pernambuco, o que ocasionou a vinda de pouca mão-de-obra africana. Mas, ainda assim, existem 22 comunidades quilombolas atualmente no Estado, do Litoral ao Sertão.
Apesar da forte mestiçagem do povo, há, contudo, ainda hoje, bolsões étnicos em várias microrregiões: como povos indígenas na Baía da Traição (em torno de 12 mil índios potiguaras), cerca de 22 comunidades quilombolas florescendo em vários municípios do Litoral ao Sertão, e a parcela da população (em torno de 25%) de nítida ascendência européia, que vive principalmente nos grandes centros urbanos e nas cidades ao longo do Brejo e do Alto Sertão.
Entre os mestiços, os mulatos predominam no litoral centro-sul paraibano e no agreste, os caboclos em todo o interior e no litoral norte. Já os cafuzos são raros e dispersos.
Segundo recente dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) de 2004, 38% das pessoas avaliadas se disseram brancas, 4% negras e 56% pardas (2% não souberam se auto-avaliar). Não houve registro de amarelos ou índios. Esses números, entretanto, devem ser analisados com cautela por dois motivos: primeiro por se tratar de uma pesquisa por amostra domiciliar, o que revela tendências, mas não tem valor absoluto sobre toda a população; segundo, porque há ainda no Brasil uma tendência a se declarar mais para claro do que para escuro, embora isso venha mudando recentemente.
Demografia
O litoral tem as maiores densidades do Estado, com 300 hab/Km², observados na grande João Pessoa, por ser uma área mais urbanizada e polarizadora. O Agreste e o Brejo vêm depois com densidades entre100 e 300 hab/Km², seguido do Sertão, com densidades entre 10 e 25 hab/Km², elevando-se para 50 hab/Km² em algumas regiões urbanas.
Em 1970, a população paraibana se encontrava, na sua maioria, no campo. Havia 58% de habitantes no campo, contra 42% nas cidades. Em 1980, o quadro já havia se invertido (42% rural e 58% urbana). Essa mudança, que ocorreu em todo o país nesse período e que tende a evoluir, é proveniente do êxodo rural, onde famílias inteiras saem do campo e vão para as cidades a procura de melhores condições de vida.
Entre os anos de 70 e 80, houve redução de pessoas no setor primário, de 64,83% para 49,99%, o
que só veio a confirmar a transferência da população do campo para as cidades. Durante este período, verificou-se um crescimento do setor terciário, de 26,44% para 36,96%. Isto se justifica pelo fato de as pessoas provenientes do campo trabalharem nas cidades justamente neste setor.
De acordo com o censo de 1980, 54,5% da população possuía entre 0 e 19 anos, 37,8% entre 20 e
59 anos e 7,7% com 60 anos ou mais.
Já o censo de 1989 mostrou um declínio da população jovem para 48,4%, o aumento da população adulta para 42,2% e dos idosos para 9,4%.
Desde os anos 1980 que a população paraibana se concentra nas cidades, acompanhando o processo de urbanização que ocorreu em nível nacional.
O processo de urbanização paraibana coincide com o comportamento de crescimento de todas as cidades brasileiras e este processo vincula-se, diretamente, a oferta de serviços e ao desempenho da atividade comercial. O desenvolvimento das funções urbanas, facilitado ou não pela melhoria dos meios de transportes e comunicações, concorreu para o surgimento da rede urbana do Estado.
VEGETAÇÃO DA PARAÍBA;
Vegetação da Paraíba
O clima, o relevo e a hidrografia determinam a vegetação que se apresenta diferenciada, em toda extensão do território paraibano
Destacam-se os seguintes tipos de vegetação:
Vegetação litorânea – Localizada bem junto ao litoral, nas partes mais próximas às praias; caracterizam-se pela presença de mangues, dunas, tabuleiros, vegetação rasteira, arbusto e matas de restinga.
No litoral paraibano, destaca-se a vegetação típica das praias: pinheiro das praias, salsa da praia, coqueirais, entre outros. Em Cabedelo, há a mata de restinga. Nela encontramos árvore de porte médio, trocos com diâmetros pequenos, copas largas e irregulares. As espécies principais são o cajueiro, maçaranduba e aroeira da praia.
Na foz dos rios e até onde exista influência das marés, existem solos lamacentos, salinos e instáveis com alto teor de matéria orgânica em decomposição. Uma magnífica vegetação arbórea de mangue dá o devido destaque em algumas partes no litoral do Estado. As espécies dessa formação vegetal apresentam algumas características essenciais para essa adaptação ao meio, por exemplo, raízes suportes e respiratórias..
Algumas espécies como o mangue vermelho, mangue de botão, mangue branco e o siriúba vivem obrigatoriamente no setor pantanoso, e outras, como a samambaia-assu e a guaxuma, ocorrem nos setores marginais de solos, com características mais estáveis, só esporadicamente alcançados pelas marés.
Mata atlântica – Corresponde á área da zona da mata, os tabuleiros e as várzeas que antes eram ocupados pela vegetação da Mata Atlântica, hoje são ocupadas pela cana-de-açúcar e pelas cidades. Encontrava-se nas várzeas e tabuleiros, estando bastante alterada ou mesmo inexistente na maior parte do litoral devido à expansão da monocultura canavieira.
Nas encostas orientais e nos vales úmidos que cortam o Baixo Planalto (Tabuleiro), aparecem os solos areno-argilosos e os solos férteis de várzeas. Ai predominava a chamada Mata Atlântica, infelizmente hoje reduzida a apenas 5% de sua área primitiva do Estado. Ainda existe atualmente “relíquias” desta mata, representada pela Mata do Buraquinho , Mata de Pacatuba entre outros. Nessa vegetação, encontram-se árvores altas, copas largas, troncos com grande diâmetro, folhas perenes, muitos cipós, orquídeas e bromélias.
Já recobriu grande extensão do território paraibano; atualmente, quase toda devastada pelo homem ficando algumas reservas como Pau-Brasil, Jatobá e outros.
Cerrados – Tipo de vegetação campestre, é formado por árvores e arbustos distanciados entre si, com árvores tortuosas e tufos de capim encontrados nos tabuleiros. Localizam-se nos baixos planaltos costeiros, onde predominam a mangaba, a lixeira, o cajuí e o batiputá.entre outros
Agreste – Na faixa de transição entre o clima tropical úmido e o clima semi-árido, surge o agreste. Trata-se de uma vegetação intermediária entre a caatinga e a floresta, com espécies das duas formações.
Vegetação acaatingada com espécies de mata atlântica vegetação de transição, observa-se a presença de plantas tanto dos tabuleiros quanto dos sertões. Sua vegetação é constituída por espécies que se misturam, floresta tropical e caatinga (cactos, pequenas árvores e arbustos).
A formação do Agreste também vai ocorrer em faixas entre o brejo úmido e o Cariri semi-árido, ou seja, em área de transição climática. Algumas espécies que não ocorrem ou são raras na depressão aparecem no chamado Agreste da Borborema, como umbuzeiro, catingueira, aroeira, facheiro, etc.
Mata Serrana – Vegetação das encostas úmidas das serras isoladas da região semi-árida e semi-úmida (Serra do Teixeira, Monte Horebe, Araruna, Santa Luzia, Cuité entre outros. São formadas por espécies de mata úmida e arbustos da caatinga.
Desenvolveram-se nessas serras, uma formação vegetal classificada como Mata Serrana, com espécies arbóreas e arbustivas da caatinga (baraúna, angico, jurema) e algumas espécies de Mata úmida como pau-d’óleo, praíba. Ocorrem ainda a tatajuba, violeta, etc.
Caatinga – Área de domínio do clima semi-árido, isto é, no Sertão, Cariri, Curimataú, Seridó, recobrindo em 65% o território.
Vegetação dominante, formada por xerófilas, cactáceas, caducifólias e aciculifoliadas. Pode ser dividida em hiperxerófila – áreas mais secas (Cariri, Seridó e Curimataú) ou hipoxerófila (proximidades do Agreste e no Sertão).
É formado por xiquexique, mandacaru, macambira, baraúnas, aroeira, angico, umbuzeiro, juazeiros e outros.
Os solos são rasos e pedregosos. A vegetação da caatinga, com muitas baraúnas, angicos e aroeiras, primitivamente arbustivo-arbórea, foi sendo degradada, ao longo do tempo, para a ocupação do solo com o algodão, milho e ainda com o pasto para a criação do gado, principal atividade econômica. A caatinga ocorre atualmente, quase como uma formação do tipo arbustiva esparsa, com predomínio de favela, marmeleiro, pereiro, jurema preta,macambira, mandacaru, xique-xique, etc. somente ao longo de alguns rios aparecem oiticicas, craibeiras e carnaúbas, testemunhando antigas matas ciliares.
Algumas áreas protegidas por iniciativa do IBAMA, SUDEMA e grupos ambientalistas.
Reserva Biológica Guariba - (4.321 hectares) nos municípios de Mamanguape e Rio Tinto.
Área de Proteção Ambiental - (APA 14.640 hectares) da Barra do Rio Mamanguape nos municípios de Rio Tinto e Lucena.
Reserva Florestal Mata do Amém – (103.370 hectares) no município de Cabedelo, última reserva de Mata Alta de Restinga.
Parque Estadual Mapa do Pau – Ferro (600 hectares) no município de Areia.
Monumento Natural Vale dos Dinossauros (40 hectares) nos Municípios de Souza.
O Porquê Estadual Pico do Jabre (400 hectares) nos Municípios de Matureia de Mãe D’Água.
Jardim Botânico – João Pessoa (500 hectares) – É considerado a maior área verde em ambiente urbano dos pais.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
Atlas Escolar da Paraíba / Coordenadora : Janete Lins Rodrigues – João Pessoa, Grafset, 2002
Outras : Wikipédia e IBGE
O clima, o relevo e a hidrografia determinam a vegetação que se apresenta diferenciada, em toda extensão do território paraibano
Destacam-se os seguintes tipos de vegetação:
Vegetação litorânea – Localizada bem junto ao litoral, nas partes mais próximas às praias; caracterizam-se pela presença de mangues, dunas, tabuleiros, vegetação rasteira, arbusto e matas de restinga.
No litoral paraibano, destaca-se a vegetação típica das praias: pinheiro das praias, salsa da praia, coqueirais, entre outros. Em Cabedelo, há a mata de restinga. Nela encontramos árvore de porte médio, trocos com diâmetros pequenos, copas largas e irregulares. As espécies principais são o cajueiro, maçaranduba e aroeira da praia.
Na foz dos rios e até onde exista influência das marés, existem solos lamacentos, salinos e instáveis com alto teor de matéria orgânica em decomposição. Uma magnífica vegetação arbórea de mangue dá o devido destaque em algumas partes no litoral do Estado. As espécies dessa formação vegetal apresentam algumas características essenciais para essa adaptação ao meio, por exemplo, raízes suportes e respiratórias..
Algumas espécies como o mangue vermelho, mangue de botão, mangue branco e o siriúba vivem obrigatoriamente no setor pantanoso, e outras, como a samambaia-assu e a guaxuma, ocorrem nos setores marginais de solos, com características mais estáveis, só esporadicamente alcançados pelas marés.
Mata atlântica – Corresponde á área da zona da mata, os tabuleiros e as várzeas que antes eram ocupados pela vegetação da Mata Atlântica, hoje são ocupadas pela cana-de-açúcar e pelas cidades. Encontrava-se nas várzeas e tabuleiros, estando bastante alterada ou mesmo inexistente na maior parte do litoral devido à expansão da monocultura canavieira.
Nas encostas orientais e nos vales úmidos que cortam o Baixo Planalto (Tabuleiro), aparecem os solos areno-argilosos e os solos férteis de várzeas. Ai predominava a chamada Mata Atlântica, infelizmente hoje reduzida a apenas 5% de sua área primitiva do Estado. Ainda existe atualmente “relíquias” desta mata, representada pela Mata do Buraquinho , Mata de Pacatuba entre outros. Nessa vegetação, encontram-se árvores altas, copas largas, troncos com grande diâmetro, folhas perenes, muitos cipós, orquídeas e bromélias.
Já recobriu grande extensão do território paraibano; atualmente, quase toda devastada pelo homem ficando algumas reservas como Pau-Brasil, Jatobá e outros.
Cerrados – Tipo de vegetação campestre, é formado por árvores e arbustos distanciados entre si, com árvores tortuosas e tufos de capim encontrados nos tabuleiros. Localizam-se nos baixos planaltos costeiros, onde predominam a mangaba, a lixeira, o cajuí e o batiputá.entre outros
Agreste – Na faixa de transição entre o clima tropical úmido e o clima semi-árido, surge o agreste. Trata-se de uma vegetação intermediária entre a caatinga e a floresta, com espécies das duas formações.
Vegetação acaatingada com espécies de mata atlântica vegetação de transição, observa-se a presença de plantas tanto dos tabuleiros quanto dos sertões. Sua vegetação é constituída por espécies que se misturam, floresta tropical e caatinga (cactos, pequenas árvores e arbustos).
A formação do Agreste também vai ocorrer em faixas entre o brejo úmido e o Cariri semi-árido, ou seja, em área de transição climática. Algumas espécies que não ocorrem ou são raras na depressão aparecem no chamado Agreste da Borborema, como umbuzeiro, catingueira, aroeira, facheiro, etc.
Mata Serrana – Vegetação das encostas úmidas das serras isoladas da região semi-árida e semi-úmida (Serra do Teixeira, Monte Horebe, Araruna, Santa Luzia, Cuité entre outros. São formadas por espécies de mata úmida e arbustos da caatinga.
Desenvolveram-se nessas serras, uma formação vegetal classificada como Mata Serrana, com espécies arbóreas e arbustivas da caatinga (baraúna, angico, jurema) e algumas espécies de Mata úmida como pau-d’óleo, praíba. Ocorrem ainda a tatajuba, violeta, etc.
Caatinga – Área de domínio do clima semi-árido, isto é, no Sertão, Cariri, Curimataú, Seridó, recobrindo em 65% o território.
Vegetação dominante, formada por xerófilas, cactáceas, caducifólias e aciculifoliadas. Pode ser dividida em hiperxerófila – áreas mais secas (Cariri, Seridó e Curimataú) ou hipoxerófila (proximidades do Agreste e no Sertão).
É formado por xiquexique, mandacaru, macambira, baraúnas, aroeira, angico, umbuzeiro, juazeiros e outros.
Os solos são rasos e pedregosos. A vegetação da caatinga, com muitas baraúnas, angicos e aroeiras, primitivamente arbustivo-arbórea, foi sendo degradada, ao longo do tempo, para a ocupação do solo com o algodão, milho e ainda com o pasto para a criação do gado, principal atividade econômica. A caatinga ocorre atualmente, quase como uma formação do tipo arbustiva esparsa, com predomínio de favela, marmeleiro, pereiro, jurema preta,macambira, mandacaru, xique-xique, etc. somente ao longo de alguns rios aparecem oiticicas, craibeiras e carnaúbas, testemunhando antigas matas ciliares.
Algumas áreas protegidas por iniciativa do IBAMA, SUDEMA e grupos ambientalistas.
Reserva Biológica Guariba - (4.321 hectares) nos municípios de Mamanguape e Rio Tinto.
Área de Proteção Ambiental - (APA 14.640 hectares) da Barra do Rio Mamanguape nos municípios de Rio Tinto e Lucena.
Reserva Florestal Mata do Amém – (103.370 hectares) no município de Cabedelo, última reserva de Mata Alta de Restinga.
Parque Estadual Mapa do Pau – Ferro (600 hectares) no município de Areia.
Monumento Natural Vale dos Dinossauros (40 hectares) nos Municípios de Souza.
O Porquê Estadual Pico do Jabre (400 hectares) nos Municípios de Matureia de Mãe D’Água.
Jardim Botânico – João Pessoa (500 hectares) – É considerado a maior área verde em ambiente urbano dos pais.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
Atlas Escolar da Paraíba / Coordenadora : Janete Lins Rodrigues – João Pessoa, Grafset, 2002
Outras : Wikipédia e IBGE
MESORREGIÃO DA PARAÍBA;
Mesorregião Paraibana
Mesorregião Zona da Mata Paraibana
Compreendendo o litoral, a parte leste do Estado, onde predominam as planícies litorâneas e os tabuleiros, como principais formas de relevo. Possui um regime de chuvas abundantes, especialmente nos meses de março a julho, quando o inverno é regular. As terras são férteis e próprias para o cultivo da cana-de-açúcar.
Extensão do litoral: 133 quilômetros com 56 praias.
O Litoral da Paraíba se estende por cerca de 133 quilômetros. Sua extensão vai da desembocadura do rio Goiana - ao sul, onde se limita com o estado de Pernambuco - até o estuário do rio Guaju - ao norte, na divisa com o Rio Grande do Norte.
O litoral paraibano divide-se em Litoral Norte e Litoral Sul. O limite entre esses dois seguimentos é representado pelo estuário do rio Paraíba. Os municípios que compõem o Litoral Norte são: Lucena, Rio Tinto, marcação, Mamanguape, Baia da Traição e Mataraca. O Litoral Sul abrange os territórios municipais de João Pessoa, Cabedelo, Bayeux, Santa Rita, Conde, Alhandra e Pitimbu.
O relevo é representado por três unidades morfológicas espacialmente desiguais: os baixos planaltos sedimentares ou tabuleiros, com falésias na fachada oceânica; a baixada litorânea, com suas dunas, restingas, lagoas e as planícies aluviais, fluvio-marinhas e estuarinas dos rios que deságuam no Atlântico.
Toda a região do litoral caracteriza-se por uma relativa diversidade econômica responsável pela organização do seu espaço:
· Agroindústria sucro-alcooleira;
· Extração mineral (ilmenita, titanita, zirconita, cianita, ao norte de Barra de Camaratuba, calcário, na grande João Pessoa; granito, em Mamanguape;
· Pesca da lagosta, em Pitimbu;
· Agricultura e pecuária; granjas e sítios;
· Loteamentos para residências secundárias.
Mesorregião do Agreste Paraibano
Situada na parte intermediária do Estado, a mesorregião do Agreste que sucede ao litoral, na direção oeste, corresponde inicialmente a uma depressão, com 130m de altitude, formada por rochas cristalinas, e que logo dá lugar às escarpas abruptas da Borborema, cujas altitudes ultrapassam os 600m.
No agreste, permanece o binômio gado-policultura e ainda continua como região fornecedora de alimento. Possui solo muito rico e, pela umidade que apresenta, próprio para a policultura, ou seja, cultivo de várias espécies: feijão, milho, abacaxi, fumo, inhame, mandioca, frutas e legumes diversos, prestando-se também a criação de gado.
A diversificação de produção dessa área acontece, em razão da forte diferença das condições naturais. Nas áreas mais secas predominam as pastagens naturais que favorecem a presença da pecuária extensiva.
Os rios, nesta zona, já são quase sempre temporários, pois reduzem suas águas ou secam completamente nos períodos de grande estiagem. Um fator marcante que determina esta condição são as chuvas que começam a diminuir tornando mais seco, o clima.
Há uma transição no aspecto da vegetação desta mesorregião, vez que, ora ela apresenta características de uma mata úmida, parecida com a mata Atlântica, ora da caatinga que vai predominar nas outras áreas: Borborema e Sertão.
Na medida que nos afastamos do Litoral em direção ao interior, serras e vales férteis apresentam roteiros que unem história, natureza e diversão. Em Campina Grande, no Alto da Serra da Borborema, o “Maior São João do Mundo” atrai milhares de turistas para 30 dias de forró. Em Fagundes a famosa pedra de Santo Antonio, palco de peregrinações religiosas em homenagens ao “santo casamenteiro”, é hoje uma das mais procuradas áreas para a prática de Treking. Em Ingá encontraremos as Itacoatiara (pedras riscadas, em Tupi), a mais enigmática presença indígena no Nordeste.
Mesorregião da Borborema
Área de domínio do Planalto da Borborema, que se constitui num conjunto de terras elevadas, estendendo-se desde o norte do Estado de Alagoas até o sul do Estado do Rio Grande do Norte, na direção SW-NE. Apresenta algumas serras, cujas altitudes variam de 500 a 600m. Entre elas, destaca-se a Serra do Teixeira, onde fica o Pico do Jabre, no Município de Maturéia, considerado o ponto mais elevado da Paraíba, com mais de 1000m de altitude. A parte leste da Borborema recebe chuvas vindas do litoral, o que vai influenciar no seu clima e vegetação – são os brejos úmidos. O restante da Borborema está sob o domínio do clima quente e seco.
O planalto é um importante divisor de águas porque os rios que ali nascem correm em direção leste e deságuam no oceano Atlântico, enquanto os, enquanto os rios da porção oeste, não conseguindo ultrapassar a Borborema correm em direção ao Estado do Rio Grande do Norte e de lá é que alcançam o Oceano.
Na Borborema, vão dominar pastagens plantadas (palma forrageira e capim) que permitirão e facilitarão a prática de uma pecuária extensiva, principalmente a de médio porte, e, em áreas de exceção, pontuais, ocorre a presença de outras culturas. Por exemplo, o tomate nas proximidades de Boqueirão.
Em cidades como Prata, Sumé, Serra Branca, Boqueirão e Cabaceiras, a vida desafia a cinza vegetação da Caatinga e revela roteiros de extrema importância cientifica. No Lajedo de Pai Mateus, município de Cabaceiras, os turistas podem apreciar de perto todo o capricho da natureza. O lugar é hoje visitado por gente do mundo inteiro, todos curiosos em decifrar os enigmas escondidos nas rochas. O Lajedo ficou famoso ao servir de cenário para o filme o Auto da Compadecida, Pai Mateus na verdade foi o nome de um antigo ermitão que durante muitos anos residiu sobre as pedras. Muitos séculos antes, no entanto, índios já haviam deixado suas marcas por ali.
Mesorregião do Sertão Paraibano
A mais extensa do Estado, conforme pode ser observado no mapa, o Sertão compreende uma extensa área formada de terras baixas (250 a 300m) em relação às elevações da Borborema e das serras situadas nas fronteiras com os Estados vizinhos, onde se faz presente um clima quente e semi-úmido. As chuvas são muito escassas, a vegetação pobre, não sendo o solo próprio para a agricultura, porém mais favorável à pecuária. A maioria das culturas agrícolas precisam ser irrigadas. No Sertão, a presença das pastagens permanecem e constituem um forte indicativo da atividade pecuarista. Registrando-se ainda algodão, cana-de-açúcar, arroz, feijão, milho, cultivados em parte para subsistência em áreas onde solo e clima são favoráveis ocorrendo ou não irrigação.
Quando há inverno regular, é possível colher muito algodão, cultura que se desenvolve bem nas terras do Sertão.
É um prato cheio para quem procura aventura e mistério. Religiosidade cultura e ciência se misturam em roteiros de grande beleza plástica. Achados paleontológicos de mais de 130 milhões de anos fazem do Vale dos Dinossauros, em Sousa, um lugar único no mundo. Ali, em meio ao solo rachado e transformado em pedra pelo tempo, centenas de pegadas registram a época em que os gigantes disputavam territórios. Em Vierópolis, cidadezinha a apenas 20 quilômetros de Sousa, sítios arqueológicos e trilhas pela Caatinga são boas dicas para quem busca um pouco mais de aventura. Outras opções interessantes na região são as águas termais de Brejo Das Freiras, as rochas que compõe a Serra de Teixeira – incluindo aí o ponto culminante do Estado – e o belo artesanato local, a exemplo das famosas redes de São Bento.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
Atlas Escolar da Paraíba / Coordenadora : Janete Lins Rodrigues – João Pessoa, Grafset, 2002
Outras : Wikipédia e IBGE
Mesorregião Zona da Mata Paraibana
Compreendendo o litoral, a parte leste do Estado, onde predominam as planícies litorâneas e os tabuleiros, como principais formas de relevo. Possui um regime de chuvas abundantes, especialmente nos meses de março a julho, quando o inverno é regular. As terras são férteis e próprias para o cultivo da cana-de-açúcar.
Extensão do litoral: 133 quilômetros com 56 praias.
O Litoral da Paraíba se estende por cerca de 133 quilômetros. Sua extensão vai da desembocadura do rio Goiana - ao sul, onde se limita com o estado de Pernambuco - até o estuário do rio Guaju - ao norte, na divisa com o Rio Grande do Norte.
O litoral paraibano divide-se em Litoral Norte e Litoral Sul. O limite entre esses dois seguimentos é representado pelo estuário do rio Paraíba. Os municípios que compõem o Litoral Norte são: Lucena, Rio Tinto, marcação, Mamanguape, Baia da Traição e Mataraca. O Litoral Sul abrange os territórios municipais de João Pessoa, Cabedelo, Bayeux, Santa Rita, Conde, Alhandra e Pitimbu.
O relevo é representado por três unidades morfológicas espacialmente desiguais: os baixos planaltos sedimentares ou tabuleiros, com falésias na fachada oceânica; a baixada litorânea, com suas dunas, restingas, lagoas e as planícies aluviais, fluvio-marinhas e estuarinas dos rios que deságuam no Atlântico.
Toda a região do litoral caracteriza-se por uma relativa diversidade econômica responsável pela organização do seu espaço:
· Agroindústria sucro-alcooleira;
· Extração mineral (ilmenita, titanita, zirconita, cianita, ao norte de Barra de Camaratuba, calcário, na grande João Pessoa; granito, em Mamanguape;
· Pesca da lagosta, em Pitimbu;
· Agricultura e pecuária; granjas e sítios;
· Loteamentos para residências secundárias.
Mesorregião do Agreste Paraibano
Situada na parte intermediária do Estado, a mesorregião do Agreste que sucede ao litoral, na direção oeste, corresponde inicialmente a uma depressão, com 130m de altitude, formada por rochas cristalinas, e que logo dá lugar às escarpas abruptas da Borborema, cujas altitudes ultrapassam os 600m.
No agreste, permanece o binômio gado-policultura e ainda continua como região fornecedora de alimento. Possui solo muito rico e, pela umidade que apresenta, próprio para a policultura, ou seja, cultivo de várias espécies: feijão, milho, abacaxi, fumo, inhame, mandioca, frutas e legumes diversos, prestando-se também a criação de gado.
A diversificação de produção dessa área acontece, em razão da forte diferença das condições naturais. Nas áreas mais secas predominam as pastagens naturais que favorecem a presença da pecuária extensiva.
Os rios, nesta zona, já são quase sempre temporários, pois reduzem suas águas ou secam completamente nos períodos de grande estiagem. Um fator marcante que determina esta condição são as chuvas que começam a diminuir tornando mais seco, o clima.
Há uma transição no aspecto da vegetação desta mesorregião, vez que, ora ela apresenta características de uma mata úmida, parecida com a mata Atlântica, ora da caatinga que vai predominar nas outras áreas: Borborema e Sertão.
Na medida que nos afastamos do Litoral em direção ao interior, serras e vales férteis apresentam roteiros que unem história, natureza e diversão. Em Campina Grande, no Alto da Serra da Borborema, o “Maior São João do Mundo” atrai milhares de turistas para 30 dias de forró. Em Fagundes a famosa pedra de Santo Antonio, palco de peregrinações religiosas em homenagens ao “santo casamenteiro”, é hoje uma das mais procuradas áreas para a prática de Treking. Em Ingá encontraremos as Itacoatiara (pedras riscadas, em Tupi), a mais enigmática presença indígena no Nordeste.
Mesorregião da Borborema
Área de domínio do Planalto da Borborema, que se constitui num conjunto de terras elevadas, estendendo-se desde o norte do Estado de Alagoas até o sul do Estado do Rio Grande do Norte, na direção SW-NE. Apresenta algumas serras, cujas altitudes variam de 500 a 600m. Entre elas, destaca-se a Serra do Teixeira, onde fica o Pico do Jabre, no Município de Maturéia, considerado o ponto mais elevado da Paraíba, com mais de 1000m de altitude. A parte leste da Borborema recebe chuvas vindas do litoral, o que vai influenciar no seu clima e vegetação – são os brejos úmidos. O restante da Borborema está sob o domínio do clima quente e seco.
O planalto é um importante divisor de águas porque os rios que ali nascem correm em direção leste e deságuam no oceano Atlântico, enquanto os, enquanto os rios da porção oeste, não conseguindo ultrapassar a Borborema correm em direção ao Estado do Rio Grande do Norte e de lá é que alcançam o Oceano.
Na Borborema, vão dominar pastagens plantadas (palma forrageira e capim) que permitirão e facilitarão a prática de uma pecuária extensiva, principalmente a de médio porte, e, em áreas de exceção, pontuais, ocorre a presença de outras culturas. Por exemplo, o tomate nas proximidades de Boqueirão.
Em cidades como Prata, Sumé, Serra Branca, Boqueirão e Cabaceiras, a vida desafia a cinza vegetação da Caatinga e revela roteiros de extrema importância cientifica. No Lajedo de Pai Mateus, município de Cabaceiras, os turistas podem apreciar de perto todo o capricho da natureza. O lugar é hoje visitado por gente do mundo inteiro, todos curiosos em decifrar os enigmas escondidos nas rochas. O Lajedo ficou famoso ao servir de cenário para o filme o Auto da Compadecida, Pai Mateus na verdade foi o nome de um antigo ermitão que durante muitos anos residiu sobre as pedras. Muitos séculos antes, no entanto, índios já haviam deixado suas marcas por ali.
Mesorregião do Sertão Paraibano
A mais extensa do Estado, conforme pode ser observado no mapa, o Sertão compreende uma extensa área formada de terras baixas (250 a 300m) em relação às elevações da Borborema e das serras situadas nas fronteiras com os Estados vizinhos, onde se faz presente um clima quente e semi-úmido. As chuvas são muito escassas, a vegetação pobre, não sendo o solo próprio para a agricultura, porém mais favorável à pecuária. A maioria das culturas agrícolas precisam ser irrigadas. No Sertão, a presença das pastagens permanecem e constituem um forte indicativo da atividade pecuarista. Registrando-se ainda algodão, cana-de-açúcar, arroz, feijão, milho, cultivados em parte para subsistência em áreas onde solo e clima são favoráveis ocorrendo ou não irrigação.
Quando há inverno regular, é possível colher muito algodão, cultura que se desenvolve bem nas terras do Sertão.
É um prato cheio para quem procura aventura e mistério. Religiosidade cultura e ciência se misturam em roteiros de grande beleza plástica. Achados paleontológicos de mais de 130 milhões de anos fazem do Vale dos Dinossauros, em Sousa, um lugar único no mundo. Ali, em meio ao solo rachado e transformado em pedra pelo tempo, centenas de pegadas registram a época em que os gigantes disputavam territórios. Em Vierópolis, cidadezinha a apenas 20 quilômetros de Sousa, sítios arqueológicos e trilhas pela Caatinga são boas dicas para quem busca um pouco mais de aventura. Outras opções interessantes na região são as águas termais de Brejo Das Freiras, as rochas que compõe a Serra de Teixeira – incluindo aí o ponto culminante do Estado – e o belo artesanato local, a exemplo das famosas redes de São Bento.
Referências:
Paraíba: Desenvolvimento econômico e a questão ambiental / Antonio Sérgio Tavares de Melo, Janete Lins Rodriguez – João Pessoa , Grafset, 2003
Atlas Escolar da Paraíba / Coordenadora : Janete Lins Rodrigues – João Pessoa, Grafset, 2002
Outras : Wikipédia e IBGE
REGIONALIZAÇÃO DA PARAÍBA:
Regionalização da Paraíba: Meso e Microrregiões
No tocante aos aspectos econômico, social e político, a Paraíba está dividida em 4 mesorregiões, assim denominadas, de acordo com a classificação estabelecida pelo IBGE. Tal divisão levou em consideração as características e as formas de organização sócio-econômica e política.
O mapa a seguir, mostra as Mesorregiões do Estado da Paraíba: Mata Paraibana, Agreste Paraibano, Borborema e Sertão Paraibano.
Mesorregiões da Paraíba:
Mata Paraibana – Faixa de clima úmido que acompanha o litoral. A mata que existia foi substituída pela cana-de-açúcar. É a parte mais povoada e mais urbanizada do estado.
Agreste Paraibano – Região de transição entre a zona da mata e a tradicional região do sertão. O clima e semi-árido, embora chova mais do que na Borborema e no sertão. Economia: cana-de-açúcar, algodão, sisal, pecuária.
Borborema - Localiza-se no planalto da Borborema, entre o sertão e o agreste é a região onde as chuvas são mais escassas. Economia: Extração mineral, sisal, algodão, pecuária de caprinos. É principalmente na Borborema que ocorre o fenômeno das secas.
Sertão – É a região da vegetação da caatinga, de clima menos seco que a Borborema, dos rios temporários, da pecuária extensiva de corte e do cultivo do algodão, principal produto cultivado na região.
Essas mesorregiões estão, por sua vez, desagregadas em 23 microrregiões geográficas.
1- Brejo Paraibano
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 114.418 habitantes e está dividida em oito municípios. Possui uma área total de 1.174,168 km².
Municípios:
- Alagoa Grande - Alagoa Nova - Areia - Bananeiras - Borborema - Matinhas - Pilões - Serraria
2- Cajazeiras
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 161.485 habitantes e está dividida em quinze municípios. Possui uma área total de 3.423,125 km².
Municípios:
- Bernardino Batista - Bom Jesus - Bonito de Santa Fé - Cachoeira dos Índios - Cajazeiras - Carrapateira - Monte Horebe - Poço Dantas - Poço de José de Moura - Santa Helena - Santarém - São João do Rio do Peixe - São José de Piranhas - Triunfo - Uiraúna
3- Campina Grande
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 492.019 habitantes e está dividida em oito municípios. Possui uma área total de 2.113,326 km².
Municípios:
- Boa Vista - Campina Grande - Fagundes - Lagoa Seca - Massaranduba - Puxinanã - Queimadas - Serra Redonda
4- Cariri Ocidental
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Borborema. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 114.164 habitantes e está dividida em dezessete municípios. Possui uma área total de 6.983,601 km².
Municípios:
- Amparo - Assunção - Camalaú - Congo - Coxixola - Livramento - Monteiro - Ouro Velho - Parari - Prata - São João do Tigre - São José dos Cordeiros - São Sebastião do Umbuzeiro - Serra Branca - Sumé - Taperoá - Zabelê
5- Cariri Oriental
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Borborema. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 61.388 habitantes e está dividida em doze municípios. Possui uma área total de 4.242,135 km².
Municípios
- Alcantil - Barra de Santana - Barra de São Miguel - Boqueirão - Cabaceiras - Caraúbas - Caturité - Gurjão - Riacho de Santo Antônio - Santo André - São Domingos do Cariri - São João do Cariri
6- Catolé do Rocha
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 108.186 habitantes e está dividida em onze municípios. Possui uma área total de 3.037,976 km².
Municípios:
- Belém do Brejo do Cruz - Bom Sucesso - Brejo do Cruz - Brejo dos Santos - Catolé do Rocha - Jericó - Lagoa - Mato Grosso - Riacho dos Cavalos - São Bento - São José do Brejo do Cruz
7- Curimataú Ocidental
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 110.457 habitantes e está dividida em onze municípios. Possui uma área total de 3.878,476 km².
Municípios:
- Algodão de Jandaíra - Arara - Barra de Santa Rosa - Cuité - Damião - Nova Floresta - Olivedos - Pocinhos - Remígio - Soledade - Sossêgo
8- Curimataú Oriental
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 96.388 habitantes e está dividida em sete municípios. Possui uma área total de 1.363,492 km².
Municípios:
- Araruna - Cacimba de Dentro - Campo de Santana - Casserengue - Dona Inês - Riachão - Solânea
9- Esperança
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 49.605 habitantes e está dividida em quatro municípios. Possui uma área total de 274,930 km².
Municípios:
- Areial - Esperança - Montadas - São Sebastião de Lagoa de Roça
10-Guarabira
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2007 pelo IBGE em 163.264 habitantes e está dividida em quatorze municípios. Possui uma área total de 1.289,506 km².
Municípios:
- Alagoinha - Araçagi - Belém - Caiçara - Cuitegi - Duas Estradas - Guarabira - Lagoa de Dentro - Logradouro - Mulungu - Pilõezinhos - Pirpirituba - Serra da Raiz - Sertãozinho
11- Itabaiana
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 105.567 habitantes e está dividida em nove municípios. Possui uma área total de 1.652,197 km².
Municípios:
- Caldas Brandão - Gurinhém - Ingá - Itabaiana - Itatuba - Juarez Távora - Mogeiro - Riachão do Bacamarte - Salgado de São Félix
12- Itaporanga
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 82.841 habitantes e está dividida em onze municípios. Possui uma área total de 3.053,916 km².
Municípios:
- Boa Ventura - Conceição - Curral Velho - Diamante - Ibiara - Itaporanga - Pedra Branca - Santa Inês - Santana de Mangueira - São José de Caiana - Serra Grande
13- João Pessoa
e é uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Zona da Mata Paraibana. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 983.925 habitantes e está dividida em seis municípios. Possui uma área total de 1.262,316 km².
Municípios:
- Bayeux - Cabedelo - Conde - João Pessoa - Lucena - Santa Rita
14- Litoral Norte
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Zona da Mata Paraibana. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 135.467 habitantes e está dividida em onze municípios. Possui uma área total de 1.960,503 km².
Municípios:
- Baía da Traição - Capim - Cuité de Mamanguape - Curral de Cima - Itapororoca - Jacaraú - Mamanguape - Marcação - Mataraca - Pedro Régis - Rio Tinto
15- Litoral Sul
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Zona da Mata Paraibana. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 102.988 habitantes e está dividida em quatro municípios. Possui uma área total de 1.042,989 km².
Municípios:
- Alhandra - Caaporã - Pedras de Fogo - Pitimbu
16- Patos
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 124.018 habitantes e está dividida em nove municípios. Possui uma área total de 2.483,972 km².
Municípios:
- Areia de Baraúnas - Cacimba de Areia - Mãe d'Água - Passagem - Patos - Quixabá - Santa Teresinha - São José de Espinharas - São José do Bonfim
17- Piancó
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 69.538 habitantes e está dividida em nove municípios. Possui uma área total de 3.285,713 km².
Municípios:
- Aguiar - Catingueira - Coremas - Emas - Igaracy - Nova Olinda - Olho d'Água - Piancó - Santana dos Garrotes
18- Sapé
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Zona da Mata Paraibana. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 126.115 habitantes e está dividida em nove municípios. Possui uma área total de 1.139,588 km².
Municípios:
- Cruz do Espírito Santo - Juripiranga - Mari - Pilar - Riachão do Poço - São José dos Ramos - São Miguel de Taipu - Sapé - Sobrado
19- Seridó Ocidental
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Borborema. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 37.163 habitantes e está dividida em seis municípios. Possui uma área total de 1.738,436 km².
Municípios:
- Junco do Seridó - Salgadinho - Santa Luzia - São José do Sabugi - São Mamede - Várzea
20- Seridó Oriental
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Borborema. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 70.892 habitantes e está dividida em nove municípios. Possui uma área total de 2.608,719 km².
Municípios:
- Baraúna - Cubati - Frei Martinho - Juazeirinho - Nova Palmeira - Pedra Lavrada - Picuí - Seridó - Tenório
21- Serra do Teixeira
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 109.759 habitantes e está dividida em onze municípios. Possui uma área total de 2.651,051 km².
Municípios:
- Água Branca - Cacimbas - Desterro - Imaculada - Juru - Manaíra - Maturéia - Princesa Isabel - São José de Princesa - Tavares - Teixeira
22- Sousa
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 175.204 habitantes e está dividida em dezessete municípios. Possui uma área total de 4.784,729 km².
Municípios:
- Aparecida - Cajazeirinhas - Condado - Lastro - Malta - Marizópolis - Nazarezinho - Paulista - Pombal - Santa Cruz - São Bentinho - São Domingos de Pombal - São Francisco - São José da Lagoa Tapada - Sousa - Vieirópolis - Vista Serrana
23- Umbuzeiro
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 52.345 habitantes e está dividida em cinco municípios. Possui uma área total de 1.167,974 km².
Municípios:
- Aroeiras - Gado Bravo - Natuba - Santa Cecília - Umbuzeiro
Fontes: Wikipédia e IBGE
No tocante aos aspectos econômico, social e político, a Paraíba está dividida em 4 mesorregiões, assim denominadas, de acordo com a classificação estabelecida pelo IBGE. Tal divisão levou em consideração as características e as formas de organização sócio-econômica e política.
O mapa a seguir, mostra as Mesorregiões do Estado da Paraíba: Mata Paraibana, Agreste Paraibano, Borborema e Sertão Paraibano.
Mesorregiões da Paraíba:
Mata Paraibana – Faixa de clima úmido que acompanha o litoral. A mata que existia foi substituída pela cana-de-açúcar. É a parte mais povoada e mais urbanizada do estado.
Agreste Paraibano – Região de transição entre a zona da mata e a tradicional região do sertão. O clima e semi-árido, embora chova mais do que na Borborema e no sertão. Economia: cana-de-açúcar, algodão, sisal, pecuária.
Borborema - Localiza-se no planalto da Borborema, entre o sertão e o agreste é a região onde as chuvas são mais escassas. Economia: Extração mineral, sisal, algodão, pecuária de caprinos. É principalmente na Borborema que ocorre o fenômeno das secas.
Sertão – É a região da vegetação da caatinga, de clima menos seco que a Borborema, dos rios temporários, da pecuária extensiva de corte e do cultivo do algodão, principal produto cultivado na região.
Essas mesorregiões estão, por sua vez, desagregadas em 23 microrregiões geográficas.
1- Brejo Paraibano
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 114.418 habitantes e está dividida em oito municípios. Possui uma área total de 1.174,168 km².
Municípios:
- Alagoa Grande - Alagoa Nova - Areia - Bananeiras - Borborema - Matinhas - Pilões - Serraria
2- Cajazeiras
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 161.485 habitantes e está dividida em quinze municípios. Possui uma área total de 3.423,125 km².
Municípios:
- Bernardino Batista - Bom Jesus - Bonito de Santa Fé - Cachoeira dos Índios - Cajazeiras - Carrapateira - Monte Horebe - Poço Dantas - Poço de José de Moura - Santa Helena - Santarém - São João do Rio do Peixe - São José de Piranhas - Triunfo - Uiraúna
3- Campina Grande
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 492.019 habitantes e está dividida em oito municípios. Possui uma área total de 2.113,326 km².
Municípios:
- Boa Vista - Campina Grande - Fagundes - Lagoa Seca - Massaranduba - Puxinanã - Queimadas - Serra Redonda
4- Cariri Ocidental
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Borborema. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 114.164 habitantes e está dividida em dezessete municípios. Possui uma área total de 6.983,601 km².
Municípios:
- Amparo - Assunção - Camalaú - Congo - Coxixola - Livramento - Monteiro - Ouro Velho - Parari - Prata - São João do Tigre - São José dos Cordeiros - São Sebastião do Umbuzeiro - Serra Branca - Sumé - Taperoá - Zabelê
5- Cariri Oriental
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Borborema. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 61.388 habitantes e está dividida em doze municípios. Possui uma área total de 4.242,135 km².
Municípios
- Alcantil - Barra de Santana - Barra de São Miguel - Boqueirão - Cabaceiras - Caraúbas - Caturité - Gurjão - Riacho de Santo Antônio - Santo André - São Domingos do Cariri - São João do Cariri
6- Catolé do Rocha
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 108.186 habitantes e está dividida em onze municípios. Possui uma área total de 3.037,976 km².
Municípios:
- Belém do Brejo do Cruz - Bom Sucesso - Brejo do Cruz - Brejo dos Santos - Catolé do Rocha - Jericó - Lagoa - Mato Grosso - Riacho dos Cavalos - São Bento - São José do Brejo do Cruz
7- Curimataú Ocidental
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 110.457 habitantes e está dividida em onze municípios. Possui uma área total de 3.878,476 km².
Municípios:
- Algodão de Jandaíra - Arara - Barra de Santa Rosa - Cuité - Damião - Nova Floresta - Olivedos - Pocinhos - Remígio - Soledade - Sossêgo
8- Curimataú Oriental
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 96.388 habitantes e está dividida em sete municípios. Possui uma área total de 1.363,492 km².
Municípios:
- Araruna - Cacimba de Dentro - Campo de Santana - Casserengue - Dona Inês - Riachão - Solânea
9- Esperança
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 49.605 habitantes e está dividida em quatro municípios. Possui uma área total de 274,930 km².
Municípios:
- Areial - Esperança - Montadas - São Sebastião de Lagoa de Roça
10-Guarabira
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2007 pelo IBGE em 163.264 habitantes e está dividida em quatorze municípios. Possui uma área total de 1.289,506 km².
Municípios:
- Alagoinha - Araçagi - Belém - Caiçara - Cuitegi - Duas Estradas - Guarabira - Lagoa de Dentro - Logradouro - Mulungu - Pilõezinhos - Pirpirituba - Serra da Raiz - Sertãozinho
11- Itabaiana
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 105.567 habitantes e está dividida em nove municípios. Possui uma área total de 1.652,197 km².
Municípios:
- Caldas Brandão - Gurinhém - Ingá - Itabaiana - Itatuba - Juarez Távora - Mogeiro - Riachão do Bacamarte - Salgado de São Félix
12- Itaporanga
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 82.841 habitantes e está dividida em onze municípios. Possui uma área total de 3.053,916 km².
Municípios:
- Boa Ventura - Conceição - Curral Velho - Diamante - Ibiara - Itaporanga - Pedra Branca - Santa Inês - Santana de Mangueira - São José de Caiana - Serra Grande
13- João Pessoa
e é uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Zona da Mata Paraibana. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 983.925 habitantes e está dividida em seis municípios. Possui uma área total de 1.262,316 km².
Municípios:
- Bayeux - Cabedelo - Conde - João Pessoa - Lucena - Santa Rita
14- Litoral Norte
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Zona da Mata Paraibana. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 135.467 habitantes e está dividida em onze municípios. Possui uma área total de 1.960,503 km².
Municípios:
- Baía da Traição - Capim - Cuité de Mamanguape - Curral de Cima - Itapororoca - Jacaraú - Mamanguape - Marcação - Mataraca - Pedro Régis - Rio Tinto
15- Litoral Sul
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Zona da Mata Paraibana. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 102.988 habitantes e está dividida em quatro municípios. Possui uma área total de 1.042,989 km².
Municípios:
- Alhandra - Caaporã - Pedras de Fogo - Pitimbu
16- Patos
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 124.018 habitantes e está dividida em nove municípios. Possui uma área total de 2.483,972 km².
Municípios:
- Areia de Baraúnas - Cacimba de Areia - Mãe d'Água - Passagem - Patos - Quixabá - Santa Teresinha - São José de Espinharas - São José do Bonfim
17- Piancó
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 69.538 habitantes e está dividida em nove municípios. Possui uma área total de 3.285,713 km².
Municípios:
- Aguiar - Catingueira - Coremas - Emas - Igaracy - Nova Olinda - Olho d'Água - Piancó - Santana dos Garrotes
18- Sapé
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Zona da Mata Paraibana. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 126.115 habitantes e está dividida em nove municípios. Possui uma área total de 1.139,588 km².
Municípios:
- Cruz do Espírito Santo - Juripiranga - Mari - Pilar - Riachão do Poço - São José dos Ramos - São Miguel de Taipu - Sapé - Sobrado
19- Seridó Ocidental
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Borborema. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 37.163 habitantes e está dividida em seis municípios. Possui uma área total de 1.738,436 km².
Municípios:
- Junco do Seridó - Salgadinho - Santa Luzia - São José do Sabugi - São Mamede - Várzea
20- Seridó Oriental
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Borborema. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 70.892 habitantes e está dividida em nove municípios. Possui uma área total de 2.608,719 km².
Municípios:
- Baraúna - Cubati - Frei Martinho - Juazeirinho - Nova Palmeira - Pedra Lavrada - Picuí - Seridó - Tenório
21- Serra do Teixeira
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 109.759 habitantes e está dividida em onze municípios. Possui uma área total de 2.651,051 km².
Municípios:
- Água Branca - Cacimbas - Desterro - Imaculada - Juru - Manaíra - Maturéia - Princesa Isabel - São José de Princesa - Tavares - Teixeira
22- Sousa
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Sertão Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 175.204 habitantes e está dividida em dezessete municípios. Possui uma área total de 4.784,729 km².
Municípios:
- Aparecida - Cajazeirinhas - Condado - Lastro - Malta - Marizópolis - Nazarezinho - Paulista - Pombal - Santa Cruz - São Bentinho - São Domingos de Pombal - São Francisco - São José da Lagoa Tapada - Sousa - Vieirópolis - Vista Serrana
23- Umbuzeiro
É uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião Agreste Paraibano. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 52.345 habitantes e está dividida em cinco municípios. Possui uma área total de 1.167,974 km².
Municípios:
- Aroeiras - Gado Bravo - Natuba - Santa Cecília - Umbuzeiro
Fontes: Wikipédia e IBGE
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