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quarta-feira, 8 de junho de 2011

POPULAÇÃO DA PARAÍBA;

POPULAÇÃO DA PARAÍBA

Paraíba é uma das unidades da Federação brasileira, encontra-se na região Nordeste. Sua extensão territorial ocupa uma área de 56. 439 km2 e possui como capital a cidade de João Pessoa. Conforme contagem populacional realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado abriga uma população de 3.769.977 habitantes. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) correspondente a essa população é de 0,718 (médio), logo, os indicadores sociais apresentam: uma expectativa de vida de 68,3 anos, taxa de mortalidade infantil de 45,5 mortes para cada mil nascimentos e taxa de analfabetismo de 25%.

A maioria da população se aglomera em duas cidades: João Pessoa e Campina Grande. As populações dessas cidades, juntas, correspondem a 40% da população do estado. Uma parcela significativa da população paraibana é constituída por pessoas de pele parda, isso em decorrência da influência indígena e de negros. A miscigenação do povo paraibano é resultado da mistura entre branco (europeu), índio (nativo) e negro (escravo africano). Hoje, a população do estado é constituída, segundo a cor/raça, da seguinte forma: os pardos representam 52,29% dos habitantes do estado, os brancos 42,59%, negros 3,96%, amarelos ou indígenas 0,36% e pessoas que não declararam a cor 0,79%.

No estado, grande parte da população vive em centros urbanos. A população urbana responde por 64,1%, enquanto que a rural corresponde por 35,9%. A estrutura por sexo está distribuída da seguinte forma: 51,7% da população são mulheres, os homens respondem por 48,3%. A população em questão tem como principais problemas: seca, falta de assistência do governo e falta de infra-estrutura.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Rede Urbana

Conforme o argumento proposto pelo IBGE, a Paraíba, não apresenta metrópole, somente vai agrupar cidades, dentro dos cinco níveis subseqüentes, na hierarquia da rede urbana brasileira:

· Centro submetropolitano: João Pessoa e Campina Grande;

· Capital regional: Patos;

· Centro sub-regional: Cajazeiras e Sousa;

· Centro de zona: Catolé do Rocha, Conceição, Itaporanga, Piancó, Pombal, Santa Luzia, Monteiro, Picuí, Esperança, Areia, Alagoa Grande, Guarabira, Solânea, Bananeiras e Itabaiana;

· Municípios subordinados: são os demais municípios não citados acima.

Integrando a região Nordeste, continua a Paraíba ocupando o 5° lugar entre os Estados nordestinos mais populosos. Estão à sua frente: Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão. Analisando-se a participação da população estadual na população brasileira, verifica-se que é bastante reduzida com tendência ao declínio, passando de 2,31% em 1980, para 2,03% em 2000, o que se explica pela intensa emigração e queda nas taxas de crescimento anual da população.

Enquanto a participação da população estadual na população brasileira é pouco significativa, o mesmo na ocorre com a contribuição da mesorregiões paraibanas, especialmente a da Mata Paraibana e Agreste Paraibano que juntas respondem por 67,7% do total, seguindo-se o Sertão Paraibano com 24% e a Borborema com apenas 8,1%.

A população ainda se distribui com razoável equilíbrio sobre as diversas regiões do território, de que é evidência o número considerável de cidades com população acima de 50 mil habitantes: Patos, Santa Rita, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, afora João Pessoa e Campina Grande, ambas com número de habitantes superior a 300 mil.

Reflexo da maior concentração do investimento industrial, ocorre no último intervalo censitário sensível aceleração no crescimento demográfico do aglomerado urbano de João Pessoa, com taxa anual próxima de 2% (mais do dobro da taxa média estadual). O aglomerado, abrangendo, além da capital, as cidades de Bayeux, Santa Rita, Cabedelo e Conde, contava 835 mil habitantes, figurando entre os quatro maiores complexos urbanos da região.

Composição da população atual

Assim como o povo brasileiro, o paraibano é fruto de uma forte miscigenação entre o branco europeu, os índios locais e os negros africanos. Sendo assim, a população é essencialmente mestiça, e o paraibano médio é predominantemente fruto da forte mistura entre o europeu e o indígena, com alguma influência africana (os caboclos predominam entre os pardos, que representam em torno de 60% da população). A menor presença negra na composição étnica do povo deve-se ao fato de a cultura canavieira no estado não ter sido tão marcante como na Bahia, no Maranhão ou em Pernambuco, o que ocasionou a vinda de pouca mão-de-obra africana. Mas, ainda assim, existem 22 comunidades quilombolas atualmente no Estado, do Litoral ao Sertão.

Apesar da forte mestiçagem do povo, há, contudo, ainda hoje, bolsões étnicos em várias microrregiões: como povos indígenas na Baía da Traição (em torno de 12 mil índios potiguaras), cerca de 22 comunidades quilombolas florescendo em vários municípios do Litoral ao Sertão, e a parcela da população (em torno de 25%) de nítida ascendência européia, que vive principalmente nos grandes centros urbanos e nas cidades ao longo do Brejo e do Alto Sertão.

Entre os mestiços, os mulatos predominam no litoral centro-sul paraibano e no agreste, os caboclos em todo o interior e no litoral norte. Já os cafuzos são raros e dispersos.

Segundo recente dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) de 2004, 38% das pessoas avaliadas se disseram brancas, 4% negras e 56% pardas (2% não souberam se auto-avaliar). Não houve registro de amarelos ou índios. Esses números, entretanto, devem ser analisados com cautela por dois motivos: primeiro por se tratar de uma pesquisa por amostra domiciliar, o que revela tendências, mas não tem valor absoluto sobre toda a população; segundo, porque há ainda no Brasil uma tendência a se declarar mais para claro do que para escuro, embora isso venha mudando recentemente.

Demografia

O litoral tem as maiores densidades do Estado, com 300 hab/Km², observados na grande João Pessoa, por ser uma área mais urbanizada e polarizadora. O Agreste e o Brejo vêm depois com densidades entre100 e 300 hab/Km², seguido do Sertão, com densidades entre 10 e 25 hab/Km², elevando-se para 50 hab/Km² em algumas regiões urbanas.

Em 1970, a população paraibana se encontrava, na sua maioria, no campo. Havia 58% de habitantes no campo, contra 42% nas cidades. Em 1980, o quadro já havia se invertido (42% rural e 58% urbana). Essa mudança, que ocorreu em todo o país nesse período e que tende a evoluir, é proveniente do êxodo rural, onde famílias inteiras saem do campo e vão para as cidades a procura de melhores condições de vida.

Entre os anos de 70 e 80, houve redução de pessoas no setor primário, de 64,83% para 49,99%, o

que só veio a confirmar a transferência da população do campo para as cidades. Durante este período, verificou-se um crescimento do setor terciário, de 26,44% para 36,96%. Isto se justifica pelo fato de as pessoas provenientes do campo trabalharem nas cidades justamente neste setor.

De acordo com o censo de 1980, 54,5% da população possuía entre 0 e 19 anos, 37,8% entre 20 e

59 anos e 7,7% com 60 anos ou mais.

Já o censo de 1989 mostrou um declínio da população jovem para 48,4%, o aumento da população adulta para 42,2% e dos idosos para 9,4%.

Desde os anos 1980 que a população paraibana se concentra nas cidades, acompanhando o processo de urbanização que ocorreu em nível nacional.

O processo de urbanização paraibana coincide com o comportamento de crescimento de todas as cidades brasileiras e este processo vincula-se, diretamente, a oferta de serviços e ao desempenho da atividade comercial. O desenvolvimento das funções urbanas, facilitado ou não pela melhoria dos meios de transportes e comunicações, concorreu para o surgimento da rede urbana do Estado.

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